ANÁLISE DA DETERMINAÇÃO DA ADENOSINA TRIFOSFATO NO MEIO EXTRACELULAR PRÉ E PÓS INTERVENÇÃO COM EXERCÍCIO FÍSICO RESISTIDO EM PACIENTES DOENTES RENAIS CRÔNICOS.

  • Keroli Eloiza Tessaro da Silva Universidade Federal da Fronteira Sul
  • Angela Maikeli Kososki Dalagnol
  • Eduarda Valcarenghi
  • Maria Eduarda Simon
  • Danieli de Cristo
  • Josiano Guilherme Puhle
  • Sarah Franco Vieira de Oliveira Macie
  • Debora Tavares de Resende e Silva
Palavras-chave: Adenosina Tri Fosfato; Exercício Físico Resistido; Doença Renal Crônica.

Resumo

Introdução: Considerada um grave problema à saúde pública, a doença renal crônica (DRC) vem apresentando aumento nos níveis de incidência e prevalência os quais elevam os custos terapêuticos, tornando-se necessárias medidas de prevenção e adesão a  terapêuticas auxiliares. Desta forma a realização de exercício físico resistido (EFR) visa a auxiliar o tratamento convencional, na melhora do quadro do paciente, tendo em vista que o mesmo já apresenta resultados positivos em hipertensos e portadores de Diabetes Mellitus. Investiga-se a relação da adesão do EFR e a redução dos níveis de concentração de  Adenosina Trifosfato (ATP) no meio extracelular.Objetivos: Avaliar a determinação de ATP extracelular de linfócitos de pacientes com DRC, pré e pós protocolo de EFR. Metodologia: Trata-se de um estudo transversal, de caráter quantitativo descritivo e comparativo em que foram analisados as amostras de linfócitos pré e pós intervenção  de EFR em  31 pacientes com DRC em tratamento hemodialítico. Resultados e Discussão: A ATP compõem o grupo de moléculas sinalizadoras dentro do sistema purinérgico, sendo esta um marcador do processo pró inflamatório neste sistema. Desta forma, após quantificação de ATP em pacientes com DRC antes e após protocolo de EFR obteve-se um resultado de p>= 0,0337 antes do protocolo e< 0,0337 após aplicação do protocolo. Nesse sentido, é possível observar que após protocolo de EFR os pacientes com DRC obtiveram uma redução do ATP, evidenciando assim,a redução dessa molécula , a qual apresenta uma redução da inflamação, assim, denota-se que  o uso de EFR vai ao encontro da utilização de terapias convencionais utilizadas em DRC, as quais visam a redução dos marcadores inflamatórios dos pacientes com DRC.Conclusões/Considerações Finais: Diante dos dados expostos, evidencia-se que o EFR influenciou positivamente, sob a quantidade de ATP extracelular e concomitantemente sobre o processo inflamatório de pacientes com DRC, identificando assim a eficácia da terapêutica frente a sua adesão adjunta ao tratamento convencional.

Publicado
20-09-2022