ANÁLISE DA DETERMINAÇÃO DA ADENOSINA TRIFOSFATO PRÉ E PÓS INTERVENÇÃO COM AURICULOTERAPIA EM PACIENTES COM DOENÇA RENAL CRÔNICA.

  • Keroli Eloiza Tessaro da Silva Universidade Federal da Fronteira Sul
  • Angela Maikeli Kososki Dalagnol
  • Eduarda Valcarenghi
  • Danieli de Cristo
  • Josiano Guilherme Puhle
  • Maria Eduarda Simon
  • Sarah Franco Vieira de Oliveira Macie
  • Debora Tavares de Resende e Silva
Palavras-chave: Auriculoterapia. Insuficiência Renal Crônica. Trifosfato de Adenosina.

Resumo

Introdução: A Doença Renal Crônica (DRC), caracteriza-se por uma lesão a nível renal que possui instalação e permanência prolongada. Atualmente essa vem apresentando um crescente aumento na população e tornando-se um grave problema de saúde pública, nesse viés, existem tratamentos convencionais e não convencionais. Dentre os tratamentos complementares, pode-se citar a auriculoterapia, terapêutica a qual consiste na estimulação de pontos no pavilhão auricular, esses estímulos podem ser realizados através do uso de agulhas, sementes de mostarda, entre outros e visam a liberação de sinalizadores para  o sistema nervoso central, o qual após a captação do impulso desencadeia fenômenos físicos, que produzem liberação energética. Objetivos: Avaliar a quantificação de ATP extracelular em linfócitos de pacientes com DRC, antes e após protocolo de auriculoterapia. Metodologia: Trata-se de um estudo transversal, de caráter quantitativo de um estudo descritivo e comparativo. Foram analisadas amostras de linfócitos pré e pós protocolo de auriculoterapia, o tempo de intervenção foi de 12 semanas. O estudo foi composto por 31 pacientes com DRC em tratamento hemodialítico. Esse estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa com Seres Humanos da Universidade Federal da Fronteira Sul (CEP-UFFS) sob CAAE número 42603621.2.0000.5564. Resultados e Discussão: O sistema purinérgico conta com algumas moléculas sinalizadoras, dentre essas tem-se o ATP, o qual é considerado a principal molécula pró inflamatória desse sistema. Nesse sentido, após quantificação de ATP em pacientes com DRC pode-se notar que, antes da realização do protocolo de auriculoterapia os pacientes apresentavam um aumento do ATP extracelular (p=<0,001), logo, após a realização de 12 semanas de protocolo de auriculoterapia, os pacientes apresentaram uma redução significativa desse parâmetro (p=<0,001), nesse viés, pode-se notar que a auriculoterapia auxiliou na diminuição do quadro inflamatório, podendo ser utilizada concomitantemente com terapias convencionais aos pacientes com DRC. Conclusões/Considerações Finais: A partir do exposto evidencia-se que a auriculoterapia possui influência na redução da quantidade de ATP extracelular e consequentemente sobre o processo inflamatório de pacientes com DRC. 

 

Publicado
20-09-2022