A MUSICOTERAPIA E SEUS BENEFÍCIOS EM PACIENTES ONCOLÓGICOS:
uma revisão narrativa
Resumo
A MUSICOTERAPIA E SEUS BENEFÍCIOS PARA O TRATAMENTO DE PACIENTES ONCOLÓGICOS: uma revisão narrativa
Resumo Simples
Gabriela Palú[1]
Eduardo Augusto de Brito Prates [2]
Sofia Wagner Sulzbach[3]
Agnes Cruvinel 4
Introdução: Assim como outras práticas integrativas em saúde, a musicoterapia vem demonstrando, nos últimos anos, ser uma importante ferramenta para manejo de manifestações clínicas físicas e psicológicas em pacientes submetidos a tratamentos oncológicos. De forma geral, a musicoterapia trata-se de uma intervenção baseada no uso da música e/ou de instrumentos musicais para promoção do bem-estar do paciente, podendo também trazer benefícios como a redução da ansiedade e da depressão decorrentes da realização de terapias antineoplásicas. Objetivos: Analisar os benefícios da musicoterapia nos pacientes em tratamento oncológico. Metodologia: Foram utilizados os descritores “Music Therapy” e “Oncologic Patients” obtidos no DeCS/MeSH e aplicados nos bancos de dados PubMed, LILACS e Scielo, utilizando-se o operador booleano “AND” e considerando-se artigos em língua portuguesa e língua inglesa. Foram selecionados estudos publicados entre 2012 e 2022. Resultados e Discussão: Como resultado, foram encontrados 25 artigos referentes ao tema estudado. Os estudos sugerem que a musicoterapia possui efeito forte e moderado na ansiedade e estresse, bem como uma expressiva redução na depressão e da dor, aumentando assim a qualidade de vida e a perspectiva de futuro dos pacientes. Dessa maneira, o harmônico emprego da musicoterapia em pacientes oncológicos reduz, paulatinamente, a ansiedade, a frequência cardíaca e a dor, bem como melhora o bem-estar físico e ainda facilita a comunicação dos pacientes, uma vez que facilita a expressão de sentimentos e de emoções. A propagação da musicoterapia através da melodia, do ritmo e da história da música, possibilita ao paciente a sensação de pertencimento, promovendo analgesia natural, autoconfiança e autonomia. Assim, a música reestabelece comunicações, revive memórias e restaura a esperança dos pacientes oncológicos. Conclusões/Considerações Finais: Dessa forma, podemos concluir que a utilização da musicoterapia como prática integrativa em saúde pode promover a melhora do bem-estar geral e da qualidade de vida dos pacientes oncológicos a ela submetidos, além de reduzir as repercussões físicas e emocionais negativas advindas do diagnóstico da doença e do tratamento antineoplásico.
Palavras-chaves: Musicoterapia, Pacientes Oncológicos, Terapias complementares.
[1] Acadêmico do curso de Medicina, Universidade Federal da Fronteira Sul Campus Chapecó, gabriela.palu@estudante.uffs.edu.br
[2] Acadêmico do curso de Medicina, Universidade Federal da Fronteira Sul Campus Chapecó, eduardo.prates@estudante.uffs.edu.br
[3] Acadêmico do curso de Medicina, Universidade Federal da Fronteira Sul Campus Chapecó, sofia.sulzbach@estudante.uffs.edu.br
4 Docente do curso de Medicina, Universidade Federal da Fronteira Sul Campus Chapecó, agnes.cruvinal@uffs.edu.br
