PROJETO DE EXTENSÃO DE PREVENÇÃO E MANEJO DAS DOENÇAS CRÔNICAS

UM RELATO DE EXPERIÊNCIA

Resumen

Introdução: Nos últimos anos, registrou-se um aumento da prevalência de Doenças Crônicas Não Transmissíveis (DCNT) na população brasileira e, portanto, a prevenção e manejo dessas doenças se faz necessário na conjuntura de saúde atual. Tais disfunções metabólicas e cardiorrespiratórias, com destaque à hipertensão arterial, obesidade e diabetes, desdobram-se em problemáticas que vão além da clínica, a considerar o conceito ampliado de saúde, e estende-se tanto em fatores econômicos quanto psicossociais. Objetivos: implementação de propostas que intervenham na prevenção, promoção e educação em saúde em temáticas que envolvam as DCNT, por meio de feiras de verificação e avaliação de indicadores de saúde, divulgação de materiais impressos e comunicação digital via redes sociais. Descrição da experiência: No mês de maio, de forma a contemplar o Dia Mundial da Hipertensão (17), organizou-se duas atividades com a comunidade profissional e acadêmica da Universidade Federal da Fronteira Sul (UFFS) campus Chapecó. Primeiramente, na unidade da Reitoria, foi realizado pelos acadêmicos de enfermagem e Medicina, com a devida supervisão docente, a aferição da pressão arterial de 50 voluntários e, em um segundo momento, no bloco A do campus da UFFS, efetuou-se a verificação do mesmo indicador em cerca de 100 indivíduos desde alunos e professores até técnicos e gestores administrativos da instituição. Além disso, houve a distribuição de panfletos com informações relevantes sobre os cuidados básicos e com indicações objetivas para controle da hipertensão. Vale destacar que todas as ações possuíram caráter instrutivo, não diagnóstico, e nesse sentido, pessoas com valores fora da normalidade foram orientadas a buscar auxílio e monitoramento nas unidades básicas de saúde. Conclusões/Considerações Finais: Em conclusão, a singularidade dessas atividades aliada aos objetivos propostos pelo projeto de extensão evidenciou a importância de se apropriar e discutir as DCNT de forma a explorar seus aspectos epidemiológicos e fisiopatológicos e transmitir à comunidade, de forma clara, objetiva e acessível, como metodologia ativa de prevenção e controle desses agravos.