METODOLOGIA PARA TESTES RÁPIDOS OU LABORATÓRIOS REMOTOS DE COVID-19

uma revisão de literatura

Palavras-chave: Infecções por Coronavírus, Marcadores Imunológicos, Tecnologia de Laboratório Médico

Resumo

Introdução: A emergência da pandemia do COVID-19 demanda diversas técnicas moleculares e imunológicas para sua confirmação. Uma delas é o teste rápido, que não tem total eficácia devido a sua menor sensibilidade (94% para IgM) e especificidade (85% para IgM), mas é uma maneira de detecção rápida da doença, além de ter um custo acessível em comparação aos outros testes e a não necessidade de laboratórios e profissionais mais especializados, ganhando, assim, um maior destaque. Objetivo: Discorrer acerca da metodologia para testes rápidos ou laboratoriais remotos de COVID-19. Metodologia: Foi realizada uma revisão bibliográfica por meio da base de dados PubMed e Google Scholar, entre os anos de 2020 e 2021, utilizando os seguintes Descritores em Ciência da Saúde (DeCS): “Infecções por Coronavírus”, “Marcadores Imunológicos” e “Tecnologia de Laboratório Médico”. Resultados e Discussão: Os testes rápidos possuem dois tipos: (1) teste de imunocromatografia de fluxo lateral, de anticorpo, e (2) teste de imunoconcentração, de antígeno. Por serem testes imunológicos, a indicação para realizá-los é próximo aos 10 dias de apresentação de sintomas, para uma maior credibilidade de resultado (ter produção de anticorpos). O Teste Laboratorial Remoto (TLR) é feito por meio de uma pequena incisão na ponta do dedo do paciente e coleta da amostra de sangue para seu aparelho específico, estando válido com cor na linha de “controle” e reagente com cor na linha “T”. Acerca das características provocadas nos TLR, respectivamente, tem que: (1) provoca ligação antígeno-anticorpo, reagindo em uma lâmina de nitrocelulose e (2) ligação da proteína A com anticorpo do imunocomplexo antígeno-anticorpo formado. Mesmo com todos os aspectos destacados, para uma detecção mais específica, são necessários mais testes para comprovação. Conclusão: Esse estudo mostra que, embora a facilidade e rapidez para realizar esses testes, eles só poderão servir para diagnóstico quando aliados com exames de imagem e de investigação clínico-epidemiológica. Assim, evita-se falsos negativos e traz uma maior veracidade ao resultado.

Publicado
23-03-2021