ANATOMIA HUMANA: ENSINO-APRENDIZADO NA GRADUAÇÃO
Resumo
Introdução: Nas últimas décadas, o ensino da anatomia tem passado por mudanças estruturais, em parte, devido às reformas curriculares dos cursos da área da saúde, necessárias para o enquadramento nas novas diretrizes curriculares para os cursos de graduação (FORNAZIERO ET AL., 2010). Existem fatores que contextualizam o ensino, como: o aumento do número de alunos na disciplina de anatomia humana, redução do tempo que o aluno dispende consolidação de memória, avanços da tecnologia digital, dificuldades de aprendizagem, entre outros. Objetivos: Descrever entraves e desafios do ensino da anatomia humana nos cursos de graduação da área da saúde. Metodologia: Foi realizado uma revisão de literatura, com artigos encontrados na língua portuguesa utilizando as bases de dados SCIELO E LILACS. Foi utilizado como critério de inclusão artigos publicados entre os anos de 2014 a 2016 e que discutiam o ensino-aprendizado em anatomia. Resultados e Discussão: Os resultados mostraram que os recursos de estudo utilizados apontaram diferença na aprovação na disciplina, onde quem utilizou livros teve um melhor desempenho. Já os alunos com menor desempenho faziam uso exclusivo dos slides disponibilizados pelos professores. Foi percebido que os aprovados na disciplina anatomia humana apresentaram melhor desempenho no vestibular. A falta de formação específica para o ensino afeta diretamente a aprendizagem do aluno. Percepções quase unânimes, trazendo a morfologia como uma das maiores dificuldades enfrentadas. Conclusão: Percebe-se a necessidade de uma melhor discussão nos colegiados dos cursos da área da saúde das instituições de ensino superior para minimizar ao máximo as lacunas evidenciadas. Adquirir o conhecimento proposto pela anatomia humana é compreender a essência fundamental da arte da profissão em que o estudante se prepara para identificar e conhecer as funções orgânicas, dimensionamento corporal e, posteriormente, as patologias de maneira objetiva.
