SÍSTEMAS DE SAÚDE MUNDIAIS E SUAS RESPOSTAS Á PANDEMIA CAUSADA PELO SARS-COV-2

  • Izadora Czarnobai Universidade Federal da Fronteira Sul
  • André Felipe Costella Universidade Federal da Fronteira Sul
  • Maira Rossetto
Palavras-chave: Coronavírus, Planejamento em Saúde, Avaliação de Resultados em Cuidados de Saúde

Resumo

Introdução: A nova variante de coronavírus, recém-descoberta, denominada Síndrome Respiratória Aguda Grave Coronavírus 2, vem causando infecções desde o final de dezembro de 2019 e embora possua escala de letalidade relativamente baixa, sua escala de difusão é elevada, repercutindo em uma rápida difusão do vírus e uma ameaça aos sistemas de saúde. Objetivos: Analisar os sistemas de saúde em diferentes países do mundo e comparar a população, o número de leitos hospitalares, óbitos e taxa de mortalidade relacionados a COVID-19.  Metodologia: Trata-se de uma pesquisa documental. Foram escolhidos 7 países:  Brasil, Itália, Estados Unidos, Argentina, China Alemanha e Nova Zelândia. Os dados foram coletados via sistema de pesquisa direta em bases de dados nacionais e internacionais, sites de instituições não governamentais e órgãos oficiais. Foram incluídos os dados apresentados por cada país desde o primeiro caso da doença até os últimos dados publicados em dezembro de 2020. A taxa de mortalidade foi calculada com base no número de óbitos e na população total do país.  Resultados e Discussão: Quanto ao número de habitantes, a China possui 1.408.511.792, os Estados Unidos da América (EUA) 331.002.651, o Brasil 212.559.417, a Alemanha 83.783.942, a Italia 60.461.762, a Argentina 45.195.774 e a Nova Zelândia 4.822.233. Em relação ao número de leitos hospitalares, a Alemanha possui 8/mil habitantes e a Argentina 5/mil habitantes, a China 4,3/mil habitantes, a Italia 3,1/mil habitantes, os EUA  2,9/ mil habitantes, a Nova Zelândia 2,6/mil habitantes e o Brasil 2,1/mil habitantes.  Na China foram 4.782 mortes, com uma taxa de mortalidade de 0,34/100.000. A Nova Zelândia teve 25 mortes, com uma taxa de mortalidade de 0,52/100.000 habitantes. Na Argentina foram 2.722 mortes, com uma taxa de mortalidade de 6,02/100.000 habitantes. A Alemanha teve 33.495 mortes, com uma taxa de mortalidade de 39,98/100.000 habitantes. No Brasil foram 194.949 mortes, com uma taxa de mortalidade de 91,71/100.000 habitantes. Por fim, nos EUA houve 341.199 mortes, com uma taxa de mortalidade de 103,08 por 100.000 habitantes. A Itália registrou 74.159 mortes, com uma taxa de mortalidade de 122,65/100.000 habitantes. Conclusão: O número de leitos é um bom indicador da disponibilidade de recursos para internação em hospitais e infraestrutura do sistema de saúde de cada país, embora não permita conclusões qualitativas sobre a assistência à saúde. É importante conhecer e compreender também a forma como os países enfrentaram a crise causada pela pandemia, como o sistema de saúde se articulou para planejamento e execução de medidas para conter o vírus e minimizar o impacto social e econômico.

Publicado
25-03-2021