EXAME FÍSICO NA ENFERMAGEM CLÍNICA:

UMA PRÁTICA EXTENSIONISTA DE EDUCAÇÃO PERMANENTE

Autores

  • BRUNA PEDROSO CANEVER UFSC
  • Maria Ligia Bellaguarda dos Reis UFSC
  • Diovane Ghignatti da Costa UFSC
  • Adriana Dutra Tholl UFSC

Palavras-chave:

Educação Continuada; Enfermagem; Exame físico.

Resumo

RESUMO SIMPLES

Introdução: As instituições hospitalares universitárias apresentam como finalidade diferencial a constituição de espaços de trocas de conhecimento e de evolução das práticas e tecnologias do cuidado em saúde. A educação permanente aparece a partir de 2004 no Brasil, constituindo-se como recurso valioso voltado para a qualificação profissional, dinamizando a assistência de saúde à população. Neste sentido, este estudo traz a experiência de uma extensão universitária no vislumbre de competências necessárias para o aprimoramento do cuidado, da gestão, da pesquisa e da educação no âmbito da equipe de enfermagem. Objetivo: Apresentar a  prática do exame físico para a clínica da enfermagem a partir de estratégias de educação em serviço Metodologia: Trata-se de um recorte de um projeto de extensão, desenvolvido em Instituição de Ensino Superior do Sul do país, realizado no segundo semestre de 2019. Composto pela participação de enfermeiras e técnicos de enfermagem da clínica médica de um hospital Universitário do Sul do país. Foram realizadas oficinas educativas no modelo sala de espera, num tempo de 20 minutos logo após a passagem de plantão. Os encontros ocorreram duas vezes ao mês no turno vespertino de trabalho. A temática das oficinas emergiu da necessidade declarada pela equipe de enfermagem. O tema disparador de estudo desta extensão foi o exame físico, organizado por docentes da universidade por sistemas sendo o primeiro o Sistema Respiratório. Resultados e Discussão: Na experiência do exame físico do sistema respiratório participaram três enfermeiros e quatro técnicos de enfermagem, sendo um homem e seis mulheres. A técnica utilizada foi a de dinâmica de grupo em que uma das professoras era o paciente simulado para a aplicação das técnicas propedêuticas (inspeção, ausculta, palpação e percussão). Para cada procedimento realizado, problematizou-se a relação dos achados normais e anormais possíveis, bem como a descrição do evento patológico que caracterizavam. Ao final da oficina em sala de espera realizou-se avaliação verbal da atividade e sinalizou-se a próxima oficina a ser desenvolvida. Considerações finais: A atividade extensionista de educação permanente de exame físico tem contribuído para a qualificação da assistência de enfermagem, por meio de avaliação sistematizada e objetiva do paciente, possibilitando antecipar as necessidades dos pacientes e intervir de maneira resolutiva diante das condições clínicas apresentadas das necessidades dos pacientes. Considerou-se como contribuições a qualidade na avaliação clínica da enfermeira no cuidado ao paciente, na prática compartilhada em saúde e multiprofissional, possibilitando antecipar as necessidades dos pacientes e intervir de maneira resolutiva diante das condições clínicas apresentadas. Limitações: Como limitações da atividade de extensão, destaca-se o tempo limitado que a equipe dispõe para participar da atividade educativa, o que dificulta o aprofundamento dos temas.

Publicado

27-04-2024