CICLOS MUNICIPAIS E CONTRATOS SEM SOLUÇOES:

ALGUÉM VÊ?

  • ANA JULIA DO CARMO BARBOSA
Palavras-chave: Estágio, Formação, Geografia, Trabalho, Fiscalização

Resumo

Sabemos a realidade de muitos universitários, o quanto existem inúmeras demandas para serem cumpridas, o quanto dia a pós dia se torna complexo a vida acadêmica em nosso país. O reflexo disso se fortificou nos últimos anos e com o último governo, onde teve meses que os cortes e reajustes dos auxílios chegaram sem excitar nas universidades do país. Com isso, os estudantes necessitam "achar" formas de trabalhos para conseguir de manter de estudando no estado/município. Diante essa situação, uma das soluções mais procuradas são os estágios remunerados "não obrigatórios" que são oferecidos pela a prefeitura. Para a egresso do estágio é necessário seguir uma série de burocracia sendo obrigatório tanto pela Universidade quanto pela prefeitura. Um dos principais documentos é o plano de trabalho que teoricamente será condizente a funcionalidade do estudante. Porém, a realidade é bem perversa como diria Milton Santos, afinal o estagiário passa a fazer muito mais do que é proposto, isso quando ele atua de fato na área proposta. Muitas vezes estudantes de Geografia, História, Biologia, passam a estagiar no setor de educação infantil ou como bi docente, acompanhando crianças com necessidades especiais ou simplesmente com turmas entre 2 a 10 anos. Sendo uma complexa problemática, tanto para nossa trajetória acadêmica, quanto para dos estudantes de maneira pessoal, sendo recíproco o péssimo desenvolvimento acadêmico muitas vezes. Por fim, surge os questionamentos a Geografia tem fome do que? De mudança? Revolução? Valorização? E a singela mudança das fiscalizações em escolas e acompanhamento com estudantes? Será que ninguém vê? O futuro geógrafo tem fome de muitas coisas, porém, muitas vezes aceita condições precárias para não passar fome.

Publicado
16-02-2024