MONITORIA PARA O LABORATÓRIO DE MAQUETES

  • Andreia Saugo Universidade Federal da Fronteira Sul
  • Felipe Baldissera Walter
  • Isabela Aimi Krebs
  • Julia Ferrari

Resumo

O projeto de monitoria para o Laboratório de Maquetes, também chamado de Maquetaria (ENS–2023–0085), têm o objetivo de contribuir para a qualificação do ensino e aprendizagem de disciplinas do curso de Arquitetura e Urbanismo que utilizam modelos físicos (maquetes físicas). O projeto conta com três monitores, de fases distintas do curso, que cumprem 20 horas semanais de atividades na Maquetaria. As maquetes são representações em escala reduzida de objetos, estruturas ou espaços, utilizadas em diversas áreas. Possuem papel fundamental na comunicação visual e na compreensão espacial, permitindo a visualização tridimensional de projetos e ideias (Rocha, 2007). Além disso, as maquetes físicas são uma importante ferramenta ao proporcionar uma maneira eficaz de transmitir ideias complexas e abstratas de forma mais acessível e compreensível para o público em geral. Durante uma apresentação, as maquetes físicas permitem que os estudantes destaquem elementos específicos do projeto, expliquem a relação entre diferentes espaços e, assim, auxiliam na narrativa visual do projeto (Consalez, 2014). Apesar do avanço das tecnologias digitais, o uso de maquetes físicas ainda é valorizado em escritórios de arquitetura do mundo todo e na academia, por sua natureza tátil, interativa e sensorial. As maquetes físicas complementam as representações digitais, oferecendo uma abordagem mais intuitiva para a exploração e apresentação de projetos (Paula et al, 2013). De acordo com Consalez (2014), existem vários métodos para criar maquetes físicas. Algumas das metodologias e abordagens utilizadas na Maquetaria são: a) Modelagem manual: método tradicional em que os elementos da maquete são construídos manualmente, usando materiais como papelão, gesso, madeira, papel, entre outros, sendo uma técnica versátil que permite criar detalhes personalizados; b) Corte a laser: permite criar peças precisas e complexas a partir de materiais como acrílico e madeira, e a máquina pode cortar formas específicas, tornando-as ideais para produzir peças de maquete com alta precisão. A escolha do método de elaboração de maquetes dependerá da finalidade da maquete, do orçamento disponível e da escala do projeto. Como resultados, podemos destacar as oportunidades de trabalho colaborativo e cooperação entre monitores e estudantes nas atividades relacionadas à confecção das maquetes físicas. Os monitores atuam de modo a guiar e auxiliar os estudantes durante a utilização do laboratório, estando sempre disponíveis caso necessitem de qualquer ajuda, incluindo o manuseio de ferramentas. Também é realizado o serviço de plotagem, que conta com impressões nos formatos A4, A3, A2 e A1, sendo realizadas em média 50 impressões por dia para estudantes, demonstrando a importância desse serviço dentro da instituição. Percebeu-se a necessidade do controle de empréstimos e registro do consumo de materiais necessários para confecção de maquetes e de trabalhos acadêmicos, e, para garantir que o Laboratório esteja sempre bem abastecido, são realizados levantamentos regulares sobre a disponibilidade de materiais. Além disso, os monitores efetuam a manutenção dos materiais e equipamentos, e, realizam rotineiramente a limpeza e organização tanto do laboratório quanto dos ateliês, removendo maquetes que não serão mais utilizadas e reciclando materiais que possam ser reaproveitados na confecção de novas maquetes.

Publicado
30-06-2024