CONTROLE ALTERNATIVO DE MACRÓFITAS AQUÁTICAS INFESTANTES DE RESERVATÓRIOS

  • Thiago Cardoso Guimarães Universidade Federal da Fronteira Sul/Estudante
  • Julia Andrade Universidade Federal da Fronteira Sul
  • Suelen Cappellaro Universidade Federal da Fronteira Sul
  • Sabrina Natalia Weirich Universidade Federal da Fronteira Sul
  • Altemir José Mossi Universidade Federal da Fronteira Sul

Resumo

O crescimento acelerado das macrófitas aquáticas somado aos prejuízos causados pelas mesmas nos reservatórios tem instigado diversos pesquisadores a discutir formas de controle destas plantas. Tendo em vista a existência de métodos tradicionais de controle, sendo eles o químico, mecânico e biológico, dentre estes métodos, a principal forma de controle é a mecânica, tendo em vista os problemas ambientais causados pelo controle químico e o baixo desenvolvimento da técnica de controle biológico. O controle biológico, basicamente, faz uso de organismos vivos para controlar ou reduzir populações de espécies de plantas indesejáveis, sendo o uso de micro-organismos como bioherbicidas uma das mais promissoras. A produção de herbicida por microrganismos apresenta vantagens sobre o herbicida sintético, pois são biodegradáveis e, consequentemente, não deixam resíduos tóxicos no meio ambiente. Diante da necessidade de pesquisas sobre as técnicas de controle biológico em macrófitas aquáticas, o presente estudo tem como objetivo o desenvolvimento de bioherbicidas para controle de macrófitas aquáticas infestantes, a partir de fitopatógenos nativos. Sendo assim serão utilizadas as macrófitas aquáticas Eichhornia crassipes, Pistia stratiotes e Salvinia herzogii multiplicadas no laboratório de Agroecologia da Universidade Federal da Fronteira Sul - Erechim. Os micro-organismos fitopatogênicos utilizados serão previamente isolados e mantidos sob condições adequadas. Foram feitos estudos do processo fermentativo, através de fermentação submersa, para produção do fungo e sobrenadante e a partir destes foi avaliado o potencial bioherbicida. A avaliação se fez por meio d a análise de variância (ANOVA) pelo teste F, sendo as médias dos tratamentos, posteriormente, comparadas pelo teste t a 5% de probabilidade.

Publicado
09-07-2021