MODOS AUTÔNOMOS DE IDENTIFICAÇÃO JUVENIL NO OESTE CATARINENSE: UMA ABORDAGEM ANTROPOLÓGICA E ETNOGRÁFICA - PARTE II

  • Eloise Kist Hoss Universidade Federal da Fronteira Sul
  • Julio Henrique Rosa De Moraes UFFS
  • Lais Griebeler Hendges UFFS
  • Ivan Paolo De Paris Fontanari UFFS

Resumo

Investigar as práticas juvenis implica em desnaturalizar e transformar as abordagens sobre tais práticas na medida em que estão ancoradas em perspectivas adultocêntricas ou que tomam as/os jovens como sujeitos passivos, sobretudo no processo de ensino e aprendizagem, visando que as/os jovens se situem como sujeitas/os e cidadãs/os em seus lugares de pertencimento social. A experiência da pesquisa demonstrou que a observação participante e seu subsequente registro em diário de campo, sobretudo aqueles realizados pelos(as) atores/atrizes juvenis estudantes do Ensino Médio, tende a ser uma ferramenta metodológica de aproximação na relação entre professores(as) e estudantes (sujeitos específicos em relações cotidianas de interação). Daí compreendemos que a antropologia e seus recursos epistemológicos pode ser mobilizada como ferramenta para formação dos(as) estudantes e também para a atuação qualificada dos(as) professores(as).

Biografia do Autor

Eloise Kist Hoss, Universidade Federal da Fronteira Sul
Estudante de graduação no curso de Licenciatura em Ciências Sociais pela Universidade Federal da Fronteira Sul (UFFS), campus de Chapecó-SC. Integra o Grupo de Pesquisa "Antropologia, Jovens e Juventudes" no projeto de pesquisa "Modos Autônomos de Identificação Juvenil no Oeste Catarinense", financiado pela FAPESC, como voluntária desde julho de 2016 e como bolsista de iniciação científica desde maio de 2017. Tem experiência em projetos de monitoria em Teoria Política (2014.2), Teoria Antropológica (2016.1 e 2016.2) e Metodologia de Pesquisa Qualitativa (2016.2) e participação voluntária em projeto de extensão sobre Mitologia Kaingang e Guarani (2015).
Julio Henrique Rosa De Moraes, UFFS

Júlio Henrique Rosa de Moraes, atualmente é bolsista voluntário do projeto de pesquisa "Diferenciadores sociais e culturais dos jovens: formação de bases teóricas e conceituais para uma antropologia dos jovens" coordenado pelo professor e doutor Ivan Paolo Fontanari na Universidade Federal da Fronteira Sul (UFFS)- Campus Chapecó. É integrante voluntário do Grupo de Estudo e Pesquisa em História da Educação Brasileira (GEHDEB) na Universidade Federal da Fronteira Sul (UFFS)- Campus Chapecó. É bolsista no Programa Institucional de Bolsa de Iniciação a Docência- PIBID na Universidade Federal da Fronteira Sul (UFFS)- Campus Chapecó. É acadêmico do curso de Ciências Sociais na Universidade Federal da Fronteira Sul- UFFS Campus Chapecó-SC. Texto do Sistema Currículo Lattes.

Lais Griebeler Hendges, UFFS

Acadêmica do curso de Licenciatura em Ciências Sociais, na Universidade Federal da Fronteira Sul (UFFS) - campus Chapecó (SC). Ao longo de 2017, foi monitora nos componentes curriculares de Antropologia Social e Cultural, Metodologia de Pesquisa Qualitativa, de Alteridade e Etnocentrismo e Antropologia Estrutural. É bolsista voluntária no Projeto de Pesquisa "Modos Autônomos de Identificação Juvenil no Oeste Catarinense: uma abordagem antropológica e etnográfica", vinculado ao Grupo de Pesquisa "Antropologia, Jovens e Juventudes", com apoio da FAPESC. Está pesquisando Performance de gênero em festas eletrofunk. Suas áreas de interesse são: Antropologia de Jovens; Gênero; Performances de Gênero. Texto do Sistema Currículo Lattes. 

Ivan Paolo De Paris Fontanari, UFFS

Professor de Antropologia no curso de licenciatura em Ciências Sociais da UFFS/Chapecó. Coordena o grupo de pesquisa Antropologia, Jovens e Juventudes. É mestre e doutor em Antropologia Social (2004; 2008) e bacharel em Ciências Sociais (2002) pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). Em 2006 realizou estágio de doutorado sandwich na Universidade da Califórnia, Los Angeles (UCLA). Tem experiência na área de Antropologia Social, com ênfase nas teorias e métodos etnográficos dos subcampos: Antropologia da Performance, Antropologia da Música, Antropologia da Juventude, Antropologia Urbana e Antropologia da Globalização. Tem como temas de interesse: identidade e práticas culturais de jovens das periferias urbanas e camadas médias, músicos, disc-jockeys (DJs), música eletrônica, festas urbanas, cosmologias globalizadas, fronteiras culturais, trajetórias de vida, construção da pessoa e do corpo. Tem realizado pesquisa de campo no Brasil, principalmente em Porto Alegre e São Paulo. É autor do livro Os DJs da Perifa: Música Eletrônica, Trajetórias e Mediações Culturais em São Paulo (2013). Texto do Sistema Currículo Lattes. 

Publicado
24-09-2018