PRODUÇÃO DE HIDROLISADOS DE PENA COM ATIVIDADE ANTIOXIDANTE
Resumo
Penas são subprodutos abundantes e recalcitrantes gerados pela indústria avícola. Constituídas por proteínas, penas podem ser convertidas em hidrolisados proteicos. O potencial bioativo de hidrolisados proteicos desperta crescente interesse. Avaliou-se o potencial antioxidante de hidrolisados de pena (HPs) produzidos pela bactéria Bacillus sp. CL18. Cultivos submersos foram realizados por 7 dias em meio contendo 10 g/L de penas. Diariamente, cultivos foram filtrados para determinação da degradação das penas. Filtrados foram centrifugados e os sobrenadantes, denominados HPs, foram avaliados quanto à atividade proteolítica, proteínas solúveis, e potencial antioxidante através da captura dos radicais 2,2-difenil-1-picrilhidrazil (DPPH) e 2,2′-azinobis-(3-etilbenzotiazolina-6-ácido sulfônico) (ABTS), quelação de Fe2+ e poder redutor. Após 4 dias de cultivo, 90% das penas foram degradadas. A produção de proteases pela bactéria foi incrementada até o 5º dia de cultivo. Maior concentração de proteínas solúveis no meio foi observada no 5º dia de cultivo (4,6 mg/mL). A captura de DPPH e ABTS pelos HPs foi máxima no 7º (37%) e 6º dias de cultivo (73,7%), respectivamente. HPs obtidos após 5-6 dias de cultivo demonstraram capacidade quelante de 45-46%, enquanto HPs obtidos no 7º dia de cultivo demonstraram maior poder redutor. A bioconversão microbiana das penas resultou em hidrolisados com atividades antioxidantes.
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