PESQUISA DE ESCHERICHIA COLI PATOGÊNICA ATRAVÉS DA PCR MULTIPLEX EM EJACULADOS DE REPRODUTORES SUÍNOS (SUS SCROFA) UTILIZADOS PARA INSEMINAÇÃO ARTIFICIAL

Resumo

A inseminação artificial (IA) em suínos representa uma biotecnologia sólida na rotina de produção da suinocultura intensiva no Brasil e no mundo, fazendo com que a qualidade do sêmen utilizado para produção de doses seminais se torne ponto chave para o sucesso da cadeia produtiva. Existem vários fatores que podem interferir na conservação dos ejaculados, entre eles a contaminação bacteriana por Escherichia coli produtora da toxina Shiga (STEC), que pode fazer alterações morfológicas e funcionais do ejaculado, diminuindo a fertilidade do macho, e falhas reprodutivas na fêmea. 

Foram coletadas 30 amostras de ejaculados através da técnica da mão enluvada em frasco/recipiente graduado com capacidade para um volume de 500 ml, pré-aquecido a 37 ºC e protegido por recipiente isotérmico (copo térmico). Após a coleta das amostras dos ejaculados, coletou-se com auxilio de uma pipeta eletrônica 60μl (microlitros) da amostra in natura em microtubo autossustentável contendo meio específico para Escherichia coli, disponibilizado pelo laboratório de Patologia da Universidade de São Paulo (USP). As amostras foram enviadas ao laboratório de Patologia da USP, para realização do cultivo.

Realizou-se a diluição do suabe em caldo BHI (brain heart infusion), incubado por 24 horas a 37ºC e plaqueado em ágar MacConkey 37ºC por 24 horas.

Do total de 30 amostras avaliadas, o resultado bacteriológico mostrou que quatro amostras foram positivas para Escherichia coli, e sete amostras inconclusivas, aos quais serão submetidas à identificação pela técnica de espectometria de massa.