PERÍODO DE INTERFERÊNCIA DE PLANTAS DANINHAS NA CULTURA DO MILHO NA REGIÃO DO ALTO URUGUAI DO RIO GRANDE DO SUL

  • Maico André Bagnara Universidade Federal Fronteira Sul Campus Erechim
  • Leandro Galon Universidade Federal Fronteira Sul Campus Erechim
  • Emanuel Rodrigo de Oliveira Rossetto Universidade Federal Fronteira Sul Campus Erechim
  • Gismael Francisco Perin Universidade Federal Fronteira Sul Campus Erechim
  • Milena Barretta Franceschetti Universidade Federal Fronteira Sul Campus Erechim
Palavras-chave: Zea mays, Urochloa plantaginea, Digitaria ciliares

Resumo

Dentre os fatores que afetam o desenvolvimento da cultura do milho destaca-se a interferência ocasionada pelas plantas daninhas, caso nenhum método de controle seja adotado estas podem vir a comprometer a produtividade final da cultura. O papuã e a milhã destacam-se como as infestantes da cultura do milho, pela elevada habilidade competitiva das mesmas, tornando necessário pesquisas avaliando os períodos de interferência das plantas daninhas papuã e milhã. Assim com o projeto objetivou-se determinar os períodos de interferência das plantas daninhas, Urochoa plantaginea e Digitaria ciliares e os efeitos da competição em variáveis morfológicas e nos componentes de rendimento de grãos da cultura do milho. O experimento foi conduzido a campo em delineamento de blocos casualizados, com quatro repetições. Os tratamentos foram dispostos em dois modelos no primeiro, o hibrido de milho Velox conviveu com o papuã e milhã por períodos crescentes 0,7,14,21,28,35 e 42 dias após a emergência (DAE), denominando-se de grupo de convivência e no segundo, a cultura foi mantida livre da infestação pelos mesmos períodos descritos anteriormente, denominados período de controle. Observou-se redução do acumulo de massa seca do milho a partir dos 0 dias após emergência em competição com o papuã e a milhã, já para o período de controle o acumulo de massa seca começa a decrescer a partir dos 14 DAE. As plantas daninhas começaram afetar a partir dos 17 DAE, denotando-se período critico de prevenção a interferência, o período em que o papuã e a milhã podem conviver com a cultura sem causar maiores danos a produtividade (PAI), fica estabelecido ate os 17 DAE, sendo que a partir deste o controle deve ser realizado. O período total de prevenção a interferência foi de 32 dias, sendo que as plantas daninhas que emergirem após esse período não interferem a produtividade.

Referências

GALON, L. et al. Períodos de interferência de Brachiaria plantaginea na cultura do milho na região sul do rio grande do sul. Planta Daninha, v. 26, n. 4, p. 779-788, 2008.

ROSSI, I. H. et al. Interferência das plantas daninhas sobre algumas características agronômicas e produtividade de sete cultivares de milho. Planta Daninha, v. 14, n. 2, p. 134-148, 1996.

Publicado
24-08-2017