HABILIDADE COMPETITIVA DE GENÓTIPOS DE CANOLA CONVIVENDO COM NABO E AZEVÉM

  • Luciane Renata Agazzi Universidade Federal da Fronteira Sul campus Erechim
  • felipe nonemacher uffs campus erechim
  • felipe jose menin basso uffs campus erechim
  • renan carlos fiabane uffs campus erechim
  • fabio luis winter uffs campus erechim
  • leandro galon uffs campus erechim
Palavras-chave: Brassica napus, Raphanus sp., Lolium multiflorum

Resumo

Objetivou-se com este trabalho avaliar a habilidade competitiva relativa de híbridos de canola na presença de biótipos de nabo (Raphanus sativus) e de azevém (Lolium multiflorum), em diferentes proporções de plantas na associação. Os experimentos foram instalados em casa de vegetação, no delineamento experimental completamente casualizado com quatro repetições. Os tratamentos foram arranjados em proporções de plantas de canola, nabo e/ou de azevém: 100:0, 75:25, 50:50, 25:75 e 0:100. A análise da competitividade das espécies foi efetuada por meio de diagramas aplicados a experimentos substitutivos e também pelos índices de competitividade relativa. Aos 50 dias após a emergência das espécies, efetuou-se a aferição da área foliar e da massa seca da parte aérea das plantas. Ocorreu competição entre os híbridos de canola e as plantas daninhas, provocando reduções das variáveis avaliadas. Foi observada diferenciação de habilidade competitiva entre os híbridos de canola quando na presença do nabo e/ou do azevém. O híbrido de canola Hyola 433 foi mais competitivo na presença do nabo em relação a Hyola 61, Hyola 76 e Hyola 571 CL. Os híbridos de canola Hyola 61, Hyola 76, Hyola 433 e Hyola 571 CL não demonstraram diferenciação na competição ao serem associados com o azevém.

Referências

BANDEIRA, T. P.; CHAVARRIA, G.; TOMM, G. O. Desempenho agronômico de canola em diferentes espaçamentos entre linhas e densidades de plantas. Pesquisa Agropecúaria Brasileira, v. 48, n. 10, p. 1332-1341, 2013.

GALON, L. et al. Habilidade competitiva de cultivares de cevada convivendo com azevém. . Planta Daninha, v. 29, n. 4, p. 771-781, 2011.

Publicado
20-09-2016