ASPECTOS DO EFEITO TÓXICO SUBLETAL DE EXTRATO DE ACICULA DE PINOS PINUS ELLIOTTII, EM JUVENIS DE JUNDIÁ RHAMDIA QUELEN .

  • Antonio Carlos do Amaral Farias Universidade Federal da Fronteira Sul Campus Laranjeiras do Sul - PR/ estudante de engenharia de aquicultura
  • Silvia Romão Universidade Federal da Fronteira Sul Campus Laranjeiras do Sul - PR/ Docente.
  • Juliana Hösel de Carvalho Universidade Federal da Fronteira Sul Campus Laranjeiras do Sul - PR/ estudante de engenharia de aquicultura.
  • Marilia Passarin Felix Universidade Federal da Fronteira Sul Campus Laranjeiras do Sul - PR/ estudante de engenharia de aquicultura.
  • jorge Erick Garcia Parra Universidade Federal da Fronteira Sul Campus Laranjeiras do Sul - PR/ Docente.
Palavras-chave: fitoterápicos, parasita, pinheiro, peixe, lernea.

Resumo

O Jundiá (Rhamdia quelen) é uma espécie nativa promissora para a aquicultura do Brasil. Embora seja considerada uma espécie com grande potencial promissor na piscicultura, apresenta uma grande susceptibilidade a agentes patogênicos como o protozoário Ichthyophthirius multifiliis e a Lernaea cyprinacea). Para realizar o tratamento de enfermidades na aquicultura, é necessário escolher um produto que não cause danos para o animal tratado, seja de rápida degradação, que não deixe resíduos no ambiente e no animal tratado, que não influencie na qualidade da água e que não ofereça perigo aos seres humanos. Produtores vem utilizando extrato de acícula de pinus no tratamento contra Lernaea spp, entretanto não existe estudos sobre a toxicidade do tratamento para peixes. Esse trabalho teve como objetivo determinar aspectos do efeito tóxico subletal do extrato de pinos (Pinus elliotti), em juvenis de jundiá.

Foram utilizados 72 animais distribuídos em 6 grupos alocados em caixas de 25 L com filtros individuais em ambiente aclimatizados com aeração constantes e monitoramento da qualidade da agua semanal. A alimentação foi diária com ração comercial até saciedade aparente. Após o período de aclimatação de 7 dias, os grupos foram separados em 3 grupos controles e 3 experimentais e realizado tratamento através de 4 aplicações de extrato de pinus de 20 mg/L para cada caixa em intervalos de 7 dias, após esse período foram mantidos os animais pera recuperação por 30 dias. Foram realizadas analise de crescimento, mortalidade e parâmetros hematológicos 48 horas após as aplicações. Após o período de recuperação foi realizada analise de crescimento.

Em relação ao número de eritrócitos não foi observada diferença entre tratamentos e controles nas diferentes aplicações. foi identificada parada de crescimento dos animais, durante o período de submetidos ao tratamento, porém houve recuperação do crescimento nos primeiros 30 dias após o tratamento. Então com base nos resultados das análises obtidos pode-se concluir que essa dosagem não acarretara nenhum maleficio ao peixe e somente para a Lernaea spp.

 

Referências

TÓRO Rosa M et al. Activity of the Pinus elliottii resin compounds against Lernaea cyprinacea in vitro.

Veterinary Parasitology. p. 143–149, (2003).

CASACA, Jorge de Matos, JUNIOR,Osmar Tomazelli. Tratamento de lerneoses no oeste de Santa catarina. EPAGRI SA. CPPP-Centro de Pesquisa para Pequenas Propriedades Chapecó/SC.

MONTEIRO, Silvia Gonzalez. Parasitologia na medicina veterinária. São Paulo, Roca, 2010.

VALLADÃO, Gustavo Moraes Ramo. Potencial de Óleos essenciais de plantas para o tratamento de enfermidade em peixes. 2014. 83 f. Dissertação (mestrado em Aquicultura) – Centro de Aquicultura da UNESP - Universidade Estadual Paulista, Jaboticabal, 2014. . Disponível em: < http://repositorio.unesp.br/bitstream/handle/11449/110337/000777206.pdf?sequence=1> .acesso em 25 ago. 2016.

Publicado
20-09-2016