CO-INOCULAÇÃO DE Rhizobium tropici e Azospirillum brasilense NO DESENVOLVIMENTO INICIAL DO FEIJOEIRO

  • Edenilson Zarowni Universidade Federal da Fronteira Sul Campus Laranjeiras do Sul
Palavras-chave: Associação, inoculação alternativa, eficiência.

Resumo

A baixa produtividade associado ao elevado gasto com insumos faz a necessidade de preconizar alternativas que visem melhorar a eficiência do feijão de forma sustentável. Deste modo, a co-inoculação de bactérias simbióticas e assimbióticas pode ser uma alternativa a fim de aperfeiçoar o complexo FBN e reduzir a necessidade de adubação nitrogenada em cobertura. Entretanto, há necessidade de estudos acerca desse tema. O objetivo desse projeto visa avaliar a eficiência da inoculação e co-inoculação de feijão com Rhizobium tropici e Azospirillum brasilense em relação ao desenvolvimento inicial do feijoeiro comum, na ausência e presença da adubação nitrogenada. O presente projeto realizado por meio de dois experimentos. O experimento I foi realizado no Laboratório de Fisiologia Vegetal da Universidade Federal da Fronteira Sul Campus Laranjeiras do Sul, PR. O delineamento adotado foi inteiramente casualizado, em esquema fatorial 3 x 4, com quatro repetições, combinando-se três cultivares de feijão. Analisadas as variáveis: comprimento de raiz; número de raízes; volume radicular; altura de planta; diâmetro do caule; índice SPAD; massa verde e seca da parte aérea total da planta.  O experimento II será desenvolvido em ambiente protegido localizado na Universidade Federal da Fronteira Sul Campus Laranjeiras do Sul, PR. O delineamento adotado neste estudo será inteiramente casualizado, em esquema fatorial 2 x 5, com quatro repetições, combinando-se ausência e presença de adubação de nitrogênio e cinco tratamentos. Sendo que no experimento I a variedade IPR tuiuiú apresentou maior índice de germinação, não havendo diferença significativa com inoculante na germinação. O experimento II percebe-se que o tratamento com ausência de bactéria e com presença de adubação de base proporcionou maior massa seca de parte aérea e massa úmida da parte aérea.


Referências

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Publicado
20-09-2016