RESPOSTAS DO GIRASSOL AO DÉFICIT HÍDRICO EM FUNÇÃO DO TRATAMENTO BIOLÓGICO DAS SEMENTES
Resumo
O controle de patógenos em sementes é, em geral, feito pelo tratamento químico com fungicidas. No entanto, métodos químicos de controle tem sofrido severas críticas da sociedade, além de não serem possíveis de serem executados em sistemas de cultivo orgânico. Assim, o controle biológico vem ganhando importância em diferentes áreas, dentre elas a patologia de sementes. Dentre os agentes de controle biológico utilizados no Brasil, Trichoderma sp. é o mais estudado e também aquele que apresenta uma maior utilização, sendo atribuído a este agente um efeito de promotor de crescimento, sobre o qual carecem estudos, especialmente na cultura do girassol. Assim sendo, avaliou-se os efeitos da inoculação com Trichoderma sp. em conjunto com o déficit hídrico no crescimento e no desenvolvimento do girassol, por meio de um ensaio foi realizado na casa de vegetação da área experimental da Universidade Federal da Fronteira Sul, Campus Cerro Largo. O delineamento experimental foi o inteiramente casualizado, bifatorial, com 4 repetições. O fator A contou de dois níveis, sendo a presença ou não presença do tratamento biológico com Trichoderma sp. nas sementes. O fator C com seis níveis, sendo eles o suprimento de 120%, 100%, 80%, 60%, 40% e 20% da evapotranspiração diária calculado pelo método de Penman-Monteith. Sendo assim, o experimento foi composto por 48 unidades experimentais. Semanalmente foram realizadas observações fenométricas (dimensão e número de folhas e altura das plantas). A área foliar (AF, em cm2), foi estimada com base na dimensão de largura máxima das folhas. Após a tabulação dos dados, foi procedida a análise de variância (ANOVA) pelo teste F e, não houve diferença significativa entre o fator com e sem tratamento biológico, e concluiu-se que a inoculação de sementes de girassol com o Trichoderma sp. não desempenha diferença significativa no desenvolvimento da cultura.
Submeto o trabalho apresentado como texto original à Comissão Científica da XIII JIC, o qual apresenta os resultados de subprojeto de pesquisa, e concordo que os direitos autorais a ele referentes se tornem propriedade do Anais da XIII JIC da UFFS.
Observação: Caso o trabalho possua caráter sigiloso, o apresentador deve informar à Comissão Organizadora através do e-email jic.dpe@uffs.edu.br nos prazos indicados no Regulamento (www.uffs.edu.br/jicsimpos).