Educação em saúde para equipe de enfermagem no serviço de oncologia: intervenção sobre higiene e conforto com os profissionais

  • Pamela Karin Lazzaroto Universidade Federal da Fronteira Sul
Palavras-chave: educação em saúde, equipe de enfermagem, oncologia e higiene e conforto.

Resumo

Resumo: O presente trabalho tem por finalidade expor o que foi realizado no estágio curricular supervisionado I pela acadêmica de enfermagem, no setor de oncologia na unidade de pacientes clínicos do Hospital Regional do Oeste (HRO) no primeiro semestre do ano de 2016. O objetivo do estágio foi de promover o desempenho de funções que competem ao profissional enfermeiro, sob supervisão e com ênfase nas atividades administrativas, assistenciais e gerenciais. No decorrer, foi proposto intervenções no posto de enfermagem com toda a equipe do setor, na forma de uma roda de conversa breve e clara, com o objetivo de trabalhar temas do cotidiano e promover um debate para esclarecimento de dúvidas e novas propostas, teve como objetivo geral: demonstrar a importância de uma higiene realizada bem feita e corretamente, o que isto pode proporcionar ao paciente, seus benefícios e auxilio para o seu bem-estar e melhora em seu estado clinico, os malefícios que podem ocorrer quando não realizado determinada higiene, além deste melhorar o conforto desse paciente, de se sentir melhor consigo mesmo, ter atenção que pode estar necessitando, poder se comunicar com quem está cuidando dele e além disso mostrando a importância de algumas condutas para evitar as lesões por pressão. A prática de enfermagem esteve, desde os tempos mais antigos, ligada à noção de conforto. Sabe-se que a higiene e conforto é algo primordial para o bem-estar do paciente, isso já foi muito falando e comentado através das Teorias de Enfermagem, podendo assim citar Leininger e Watson que consideram o conforto como um componente do cuidar, enquanto que Morse considera o cuidar como um construto do conforto. Morse e Kolcaba concordam que a intervenção de enfermagem é a ação de confortar e que o conforto é o resultado dessa intervenção. A intervenção foi realizada abordando o tema de higiene e conforto, focando principalmente no que não estava sendo realizado ou que possuía deficiências, como higiene do couro cabeludo, higiene oral, higiene intima e, através disso também atentando para as mudanças de decúbito e as prescrições de cuidados de enfermagem. Através disso, justificou-se a importância de realizar a higiene e conforto adequado ao paciente, principalmente a pacientes oncológicos que muitas vezes se apresentam debilitados e valorizam muito esse cuidado e atenção da equipe de enfermagem, percebeu-se que alguns pacientes demonstraram melhora em seus estados clínicos após a devida realização da higiene e conforto. Com a aplicação dessa intervenção foi possível perceber que houve resultados promissores ao final do estágio. Os objetivos foram alcançados, sendo possível contribuir para a educação continuada da equipe de enfermagem e também, quanto para as orientações repassadas, mantendo-se uma continuidade. Neste sentido, a acadêmica conclui que a proposta de intervenção foi positiva e produtiva.

Biografia do Autor

Pamela Karin Lazzaroto, Universidade Federal da Fronteira Sul

Resumo: O presente trabalho tem por finalidade expor o que foi realizado no estágio curricular supervisionado I pela acadêmica de enfermagem, no setor de oncologia na unidade de pacientes clínicos do Hospital Regional do Oeste (HRO) no primeiro semestre do ano de 2016. O objetivo do estágio foi de promover o desempenho de funções que competem ao profissional enfermeiro, sob supervisão e com ênfase nas atividades administrativas, assistenciais e gerenciais. No decorrer, foi proposto intervenções no posto de enfermagem com toda a equipe do setor, na forma de uma roda de conversa breve e clara, com o objetivo de trabalhar temas do cotidiano e promover um debate para esclarecimento de dúvidas e novas propostas, teve como objetivo geral: demonstrar a importância de uma higiene realizada bem feita e corretamente, o que isto pode proporcionar ao paciente, seus benefícios e auxilio para o seu bem-estar e melhora em seu estado clinico, os malefícios que podem ocorrer quando não realizado determinada higiene, além deste melhorar o conforto desse paciente, de se sentir melhor consigo mesmo, ter atenção que pode estar necessitando, poder se comunicar com quem está cuidando dele e além disso mostrando a importância de algumas condutas para evitar as lesões por pressão. A prática de enfermagem esteve, desde os tempos mais antigos, ligada à noção de conforto. Sabe-se que a higiene e conforto é algo primordial para o bem-estar do paciente, isso já foi muito falando e comentado através das Teorias de Enfermagem, podendo assim citar Leininger e Watson que consideram o conforto como um componente do cuidar, enquanto que Morse considera o cuidar como um construto do conforto. Morse e Kolcaba concordam que a intervenção de enfermagem é a ação de confortar e que o conforto é o resultado dessa intervenção. A intervenção foi realizada abordando o tema de higiene e conforto, focando principalmente no que não estava sendo realizado ou que possuía deficiências, como higiene do couro cabeludo, higiene oral, higiene intima e, através disso também atentando para as mudanças de decúbito e as prescrições de cuidados de enfermagem. Através disso, justificou-se a importância de realizar a higiene e conforto adequado ao paciente, principalmente a pacientes oncológicos que muitas vezes se apresentam debilitados e valorizam muito esse cuidado e atenção da equipe de enfermagem, percebeu-se que alguns pacientes demonstraram melhora em seus estados clínicos após a devida realização da higiene e conforto. Com a aplicação dessa intervenção foi possível perceber que houve resultados promissores ao final do estágio. Os objetivos foram alcançados, sendo possível contribuir para a educação continuada da equipe de enfermagem e também, quanto para as orientações repassadas, mantendo-se uma continuidade. Neste sentido, a acadêmica conclui que a proposta de intervenção foi positiva e produtiva.

Referências

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ARAÚJO, C. R. D. de; LUCENA, S. T. M. de; SANTOS, I. B. da C.; SOARES, M. J. G. O. A enfermagem e a utilização da escala de Braden em úlcera por pressão. Rev. enferm. UERJ, Rio de Janeiro, 2010 jul/set; 18(3):359-64.

SILVA, G. M.; SEIFFERT, O. M. L. B. Educação continuada em enfermagem: uma proposta metodológica. Rev. Bras Enferm. v.62, a. 3, p. 362-366, 2009.

Publicado
27-09-2016