PLANO ESTRATÉGICO DE PROCESSO INVENTARIAL DO PATRIMÔNIO EDIFICADO RURAL DO ALTO URUGUAI GÁUCHO: INVENTÁRIOS DE PATRIMÔNIO CONTRA AS INVENÇÕES DE MEMÓRIAS

  • Karolyne Viebrantz Universidade Federal da Fronteira Sul Campus Erechim
  • Marcela Alvares Maciel
  • Guilherme Rodrigues Bruno
Palavras-chave: Patrimônio, Memória, Religião.

Resumo

Utilizando como marco teórico o conceito de memória social (CANDAU, 2012), neste trabalho considera-se que a preservação de marcos do patrimônio cultural de um povo é a base motivacional para as iniciativas organizadas por toda comunidade humana, independente do direcionamento ao desenvolvimento econômico advindo com o turismo. Ideias comumente apresentadas por agentes sociais envolvidos com politicas públicas patrimonais referem-se à utilização de critérios de valorização simplistas, baseados quase que exclusivamente na antiguidade do bem ou mesmo o desprezo por expressões culturais populares (VIÑAS, 2003). Superando esse costumeiro senso-comum, neste trabalho propõe-se uma discussão crítica sobre as bases conceituais de um inventário patrimonial, segundo estratégia de autoreconhecimento e unificação identitária, plural e acolhedora, incrementando a autoestima e capacidade de iniciativa das populações.

Referências

ALEXANDER, Cristopher et al. Uma linguagem de padrões: a Pattern Language. Porto Alegre: Bookman, 2012.

CANDAU, Joel. Memória e Identidade. São Paulo: Contexto, 2012.

CULLEN, Gordon. Paisagem urbana. Lisboa: Edições 70, 2006.

TEDESCO, João Carlos & GOES, Valdemar da Silva. Entre cruzes, bandeiras e cartilhas: A mediação do campo eclesiástico na luta pela terra no norte do RS 1960-2010. Passo Fundo: Habilis 2011.

VIÑAS, Salvador Muñoz. Teoría contemporánea de la restauración. Madri: Sinteses, 2003.

Publicado
25-09-2016