Por uma historiografia decolonial

  • João Pedro Garcez Universidade Federal da Fronteira Sul, campus Erechim
  • Fábio Feltrin de Souza
Palavras-chave: Colonialidade do saber, Decolonialidade, Mia Couto, epistemologias subalternas

Resumo

Partindo do problema da colonialidade do saber (CASTRO-GÓMEZ y GROSFOGUEL, 2007), procuramos, aqui, elaborar possíveis saídas para essa problemática: (I) com a literatura de Mia Couto e (II) com a ideia de epistemologias subalternas. Os dois horizontes construídos pela pesquisa nos parecem apontar para novas formas de produzir conhecimento, que estão preocupadas, evitando, superando, a colonialidade do saber.

Referências

CASTRO-GÓMEZ, Santiago; GROSFOGUEL, Ramón (orgs.). El giro decolonial: reflexiones para una diversidade epistêmica más alla del capitalismo global. Bogotá: Siglo del Hombre Editores; Universidad Central, Instituto de Estudios Sociales Contemporâneos y Pontifícia Universidad Javeriana, Instituto Pensar, 2007.

COUTO, Mia. Um rio chamado tempo, uma casa chamada terra. São Paulo: Cia. das Letras, 2003.

______. Terra sonâmbula. 5. reimp. São Paulo: Cia. das Letras, 2007.

SANTOS, Boaventura de S.; MENESES, Maria Paula. (Orgs.) Epistemologias do Sul. São Paulo: Cortez, 2010.

VIVEIROS DE CASTRO, Eduardo. Metafísicas canibais: elementos para uma antropologia pós-estrutural. São Paulo: Cosac Naify, 2015.

Publicado
16-10-2016