Por uma historiografia decolonial
Resumo
Partindo do problema da colonialidade do saber (CASTRO-GÓMEZ y GROSFOGUEL, 2007), procuramos, aqui, elaborar possíveis saídas para essa problemática: (I) com a literatura de Mia Couto e (II) com a ideia de epistemologias subalternas. Os dois horizontes construídos pela pesquisa nos parecem apontar para novas formas de produzir conhecimento, que estão preocupadas, evitando, superando, a colonialidade do saber.
Referências
CASTRO-GÓMEZ, Santiago; GROSFOGUEL, Ramón (orgs.). El giro decolonial: reflexiones para una diversidade epistêmica más alla del capitalismo global. Bogotá: Siglo del Hombre Editores; Universidad Central, Instituto de Estudios Sociales Contemporâneos y Pontifícia Universidad Javeriana, Instituto Pensar, 2007.
COUTO, Mia. Um rio chamado tempo, uma casa chamada terra. São Paulo: Cia. das Letras, 2003.
______. Terra sonâmbula. 5. reimp. São Paulo: Cia. das Letras, 2007.
SANTOS, Boaventura de S.; MENESES, Maria Paula. (Orgs.) Epistemologias do Sul. São Paulo: Cortez, 2010.
VIVEIROS DE CASTRO, Eduardo. Metafísicas canibais: elementos para uma antropologia pós-estrutural. São Paulo: Cosac Naify, 2015.
Submeto o trabalho apresentado como texto original à Comissão Científica da XIII JIC, o qual apresenta os resultados de subprojeto de pesquisa, e concordo que os direitos autorais a ele referentes se tornem propriedade do Anais da XIII JIC da UFFS.
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