Estudo da toxicidade da casca de semente de Hevea brasiliensis em modelo de Drosophila melanogaster
Palavras-chave:
Mosca-da-fruta, seringueira, toxicologiaResumo
A semente de Hevea brasiliensis, popularmente conhecida como seringueira, contém compostos bioativos em sua casca, como fenólicos e flavonoides, com reconhecidas propriedades antioxidantes. Considerando a necessidade de avaliar a segurança do reaproveitamento desses resíduos agroindustriais, este estudo investigou a toxicidade do pó da casca da semente de seringueira em Drosophila melanogaster, modelo experimental amplamente utilizado em toxicologia e neurociências devido à sua conservação genética e facilidade de manejo. Foram realizados três ensaios: taxa de sobrevivência, geotaxia negativa e campo aberto. Nos testes de sobrevivência, observou-se redução da viabilidade em doses mais elevadas do extrato, enquanto concentrações baixas não alteraram significativamente a mortalidade. Na geotaxia negativa, verificou-se resposta locomotora variável, sem padrão linear, sugerindo efeitos dependentes da dose. No campo aberto, algumas concentrações aumentaram a atividade locomotora, ao passo que outras a reduziram, caracterizando uma resposta não linear. Todos os resultados foram expressos como médias. Conclui-se que o pó da casca da semente de seringueira exerce efeitos fisiológicos em D. melanogaster de forma não linear, apresentando potenciais impactos tanto benéficos quanto prejudiciais, a depender da concentração. Esses achados ressaltam a importância de avaliar cuidadosamente a toxicidade de resíduos agroindustriais antes de sua aplicação biotecnológica e indicam a necessidade de estudos adicionais para elucidar os mecanismos envolvidos.
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