AVALIAÇÃO DO POTENCIAL ANTIFÚNGICO DE MACROALGAS DO GÊNERO Chara (CHAROPHYCEAE, CHARACEAE) SOBRE Sclerotinia sclerotiorum
Palavras-chave:
bioinsumos; agroecossistemas; extrato de algaResumo
Este estudo avaliou o potencial fungistático de extratos aquosos da macroalga Chara (Charophyceae, Characeae) sobre o crescimento micelial e a produção de escleródios do fungo Sclerotinia sclerotiorum. O experimento foi conduzido no Laboratório de Fitopatologia da Universidade Federal da Fronteira Sul (UFFS), em Laranjeiras do Sul, Paraná. A metodologia consistiu na preparação de extratos aquosos em diferentes concentrações (1%, 2% e 3%) a base macroalgas Chara spp. de secas e moídas. Estes extratos foram incorporados ao meio de cultura BDA (Ágar Batata Dextrose) para a realização de bioensaios in vitro. A avaliação do crescimento micelial do fungo foi realizada por meio de medições do diâmetro das colônias aos 3 e 6 dias após a inoculação. A contagem da produção de escleródios foi efetuada aos 6 e 13 dias após a implantação do experimento. Os dados obtidos foram submetidos a teste de normalidade de Shapiro Wilk e análise de variância, seguida de análise de regressão Tukey. Os resultados demonstraram que o extrato de Chara spp. exerceu um efeito inibitório significativo sobre o crescimento micelial de S. sclerotiorum após 3 dias de incubação. Houve uma relação linear entre o aumento da concentração do extrato e a inibição do crescimento do fungo, com uma inibição de 7,1% na maior concentração (3%). Na concentração de 3%, houve uma redução de 62,2% na produção dessas estruturas aos 6 dias de incubação, e de 33,9% aos 13 dias, em comparação com o controle.
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