INOVAÇÃO NA CONDUÇÃO DE PLANTAS DE PESSEGUEIRO E IRRIGAÇÃO, QUANTO A MELHORIAS PRODUTIVA E DE COMPONENTES BIOATIVOS PRESENTES NOS FRUTOS.

Autores

  • Moises de Abreu Barbosa Universidade Federal da Fronteira Sul - UFFS
  • EDSON DA SILVA Universidade Federal da Fronteira Sul - UFFS
  • MARCANTE Universidade Federal da Fronteira Sul - UFFS
  • JOÃO GABRIEL CORTINA Universidade Federal da Fronteira Sul - UFFS
  • CAROLINE SILVA FREITAS Universidade Federal da Fronteira Sul - UFFS
  • THIAGO VINICIUS RECH Universidade Federal da Fronteira Sul - UFFS
  • VANDERLEI SMANIOTTO Universidade Federal da Fronteira Sul - UFFS
  • ÂNGELA APARECIDA DOS SANTOS DE ALMEIDA Universidade Federal da Fronteira Sul - UFFS
  • CLEVISON LUIZ GIACOBBO Universidade Federal da Fronteira Sul - UFFS

Palavras-chave:

Pessegueiro, Guyot, Irrigação

Resumo

O experimento foi conduzido no pomar da área experimental e os frutos avaliados no Laboratório de Fruticultura e pós-colheita de frutas, do Campus Chapecó-SC, UFFS. O pomar de pessegueiro é formado pela cultivar RubraMoore, enxertada sobre porta-enxerto cultivar Capdeboscq, implantado em 2021 nas coordenadas geográficas de 27°07'06"S de latitude, 52°42'20" O de longitude e altitude de 605 metros, em solo do tipo Latossolo Vermelho Distroférrico (POTTER, R. et al, 2004). As plantas foram conduzidas de acordo com as características de cada sistema de condução, com densidades de plantio adequadas para cada sistema, sendo: em ‘Vaso aberto’ (VA), com espaçamento de 5 x 3,5 m (571 plantas ha-1); em Ípsilon (Y), com espaçamento de 5 x1,5 m (1333 plantas ha-1); em ‘Líder central’ (LC), com espaçamento de 5,0 x 0,8 m (2500 plantas.ha-1); em ‘Duplo Líder’ (DL), com espaçamento de 5 x 1,2 m (1.852 plantas ha-1), em ‘Triplo Líder’ (TL), com espaçamento de 5 x 1,4 m (1.588 plantas.ha-1), em ‘Quádruplo Líder’ (QL), com  espaçamento de 5 x 1,6 m (1.389 plantas ha-1), em ‘Guyot’ ou ‘múltiplos Líderes’ (GU), com espaçamento de 5 x 2,0 m (1.112 plantas ha-1), em um total de oito linhas diferenciando quatro com irrigação e quatro sem irrigação. A irrigação foi por gotejamento (40 mL/min), sendo medido a necessidade e a disponibilidade hídrica através de tensiômetros inserido no solo em duas profundidades 20 cm e de 40 cm, sendo feito leituras diárias e sempre que indicado, ligada a irrigação até suprir a necessidade de água no solo, para as plantas irrigadas. O delineamento experimental utilizado foi em esquema bifatorial 7x2, com blocos ao acaso, sendo sete sistemas de condução (VA, Y, LC, DL, TL, QL e GU) e dois regimes hídricos (Com irrigação e sem irrigação).  As variáveis analisadas incluíram: produtividade e componentes nutracêuticos: vitamina C, compostos fenólicos, açúcares redutores e açúcares totais. Pode-se concluir que os resultados ainda que preliminares, demonstram que: O sistema de condução 'GU' se destacou na produtividade, apresentando o maior valor médio de produção, o que pode estar relacionado ao seu formato de múltiplos líderes, que suporta maior produção.Para as análises nutracêutica o sistema de condução que se destacou foi a ‘Y’, sendo um sistema de condução que tem uma facilidade de ventilação e maior incidência de luz solar por ser um formato aberto.

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Publicado

06-10-2025

Edição

Seção

Ciências Agrárias - Campus Chapecó