ESTRATÉGIAS DE EDUCAÇÃO PERMANENTE E EDUCAÇÃO POPULAR EM SAÚDE VOLTADAS ÀS POPULAÇÕES DO CAMPO, FLORESTA E ÁGUAS EM PLANO ESTADUAL DE SAÚDE: LIMITES E POTENCIALIDADES

Autores

  • Marjiane Minuzzo Universidade Federal da Fronteira Sul
  • ALESSANDRA REGINA MÜLLER GERMANI Universidade Federal da Fronteira Sul

Palavras-chave:

Gestão, Políticas Públicas, Populações do campo, Saúde

Resumo

O estudo analisa o Plano Estadual de Saúde do Rio Grande do Sul (2024–2027) à luz do Eixo 3 da Política Nacional de Saúde Integral das Populações do Campo, Floresta e das Águas (PNSIPCFA), que trata da educação permanente, educação popular, pesquisa, extensão, controle social e gestão participativa. Parte-se da compreensão de que o acesso à saúde ainda é desigual em regiões rurais e de difícil acesso, onde vivem populações com modos de vida ligados à terra e à água. Objetivou-se identificar estratégias do plano estadual que promovam a efetivação desse eixo, analisando seus limites e potencialidades. A metodologia utilizada foi a análise documental do PES, com abordagem qualitativa, guiada pelo método de Análise de Conteúdo segundo Bardin. Os resultados mostram que, embora o plano incorpore diretrizes gerais do SUS, como a educação permanente e a participação social, não há ações específicas voltadas a essas populações. Nenhum dos cinco objetivos do eixo é plenamente atendido: quatro são parcialmente contemplados e um não é atendido, revelando lacunas importantes. Conclui-se que há necessidade de maior alinhamento entre o plano estadual e as diretrizes nacionais, com inclusão de metas, indicadores e estratégias direcionadas às especificidades desses grupos populacionais.

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Publicado

06-10-2025

Edição

Seção

Ciências da Saúde - Campus Passo Fundo