AVALIAÇÃO DA RESISTÊNCIA DE BIÓTIPOS DE Bidens spp. A HERBICIDAS

Autores

  • Henrique Trentim Rosina Universidade Federal da Fronteira Sul
  • Diego Antonio Deoti Companhia Integrada de Desenvolvimento Agrícola de Santa Catarina (CIDASC)
  • Prof° Dr. João Guilherme Dal Belo Leite Universidade Federal da Fronteira Sul
  • Prof° Dr. Siumar Pedro Tironi Universidade Federal da Fronteira Sul

Palavras-chave:

Bidens subalternans, glifosato, planta daninha

Resumo

As plantas daninhas estão em constante evolução, adaptando-se as mais diversas condições e aos próprios meios utilizados para seu controle. Esse fenômeno torna o manejo de plantas daninhas mais desafiador, aumentando os problemas causados por essas populações. Há inúmeros casos de resistência de plantas daninhas a herbicidas no Brasil, o que torna seu controle mais caro e complexo.  O objetivo deste trabalho é avaliar a sensibilidade de populações de picão-preto (Bidens subalternans) ao herbicida glifosato. Foram coletadas sementes de B. subalternans que não foram controlados após a aplicação herbicida glifosato, em lavouras de soja, no município de Quilombo/SC. As coletas compõem três amostras, provenientes de três áreas próximas, sendo denominados biótipo resistente 1 (BR1), biótipo resistente 2 (BR2), biótipo resistente 3 (BR3). Para efeito de comparação, foram coletadas sementes de biótipo suscetível (BS). Os biótipos foram submetidos a doses de 0; 0,25; 0,5; 1; 2; 4; 8; 16 vezes da dose de referência (registro) de glifosato. Foram avaliados os efeitos de controle (%) aos 7, 14, 21 e 28 dias após a aplicação do herbicida. E aos 28 dias foram avaliados altura e peso de massa seca das plantas sobreviventes. Os biotipos BR1, BR2 e BR3 apresentaram baixa suscetibilidade ao glifosato, suportando até 16 vezes a dose de referência sem apresentar controle satisfatório e a característica apresentou herdabilidade.

Downloads

Publicado

06-10-2025

Edição

Seção

Ciências Agrárias - Campus Chapecó