Hidrólise química e enzimática da borra de soja objetivando a produção de material graxo de baixo custo.

Autores

  • Aline Perin Dresch UFPR
  • Dr. João Paulo Bender UFFS
  • Letícia Catarine Costa UFFS
  • Beatris Suzan Benetti UFFS
  • Dr. Guilherme Martinez Mibielli UFFS

Palavras-chave:

Biodiesel, Valoração de resíduos, Biocombustíveis

Resumo

Este trabalho avaliou a viabilidade de obtenção de material graxo a partir da borra de soja, subproduto rico em ácidos graxos livres gerado no refino de óleo, visando aplicação na produção de biocombustíveis. Foram comparadas duas rotas de extração: hidrólise química e hidrólise enzimática. Na rota química, utilizando ácido sulfúrico, o planejamento Plackett-Burman indicou rendimento de 64,33%, enquanto a otimização pelo Delineamento Composto Central elevou a recuperação para 87,75%. Na rota enzimática, apenas o ensaio com 2% de Lipase NZ e ácido cítrico apresentou rendimento significativo (67,55%). Embora a rota química tenha se mostrado mais eficiente, a enzimática destaca-se como alternativa ambientalmente promissora. Os resultados confirmam o potencial da borra de soja como matéria-prima de baixo custo para produção de biocombustíveis e sugerem estudos futuros para conversão do material graxo obtido em biodiesel.

Downloads

Publicado

06-10-2025

Edição

Seção

Engenharias - Campus Chapecó