PREVALÊNCIA DE ANEMIA EM ADULTOS ACOMPANHADOS NA ATENÇÃO PRIMÁRIA À SAÚDE

Autores

  • MARIA EDUARDA CALIARI DE BRUM Universidade Federal da Fronteira Sul
  • GUSTAVO OLSZANSKI ACRANI Universidade Federal da Fronteira Sul
  • IVANA LORAINE LINDEMANN Universidade Federal da Fronteira Sul
  • AMAURI BRAGA SIMONETTI Universidade Federal da Fronteira Sul

Palavras-chave:

Epidemiologia , Deficiência de Ferro, Saúde Pública

Resumo

Introdução: A anemia é definida pela redução da concentração de hemoglobina ou do número de eritrócitos, afetando cerca de 1,8 bilhão de pessoas no mundo. Representa um relevante problema de saúde pública, com impactos significativos na morbimortalidade. Apesar do diagnóstico simples, adultos fora dos grupos de risco convencionais recebem pouca atenção em estudos epidemiológicos. Objetivos: Estimar a prevalência de anemia em adultos acompanhados na Atenção Primária à Saúde (APS) de Marau/RS, caracterizar a amostra quanto a aspectos sociodemográficos, clínicos e comportamentais e analisar a distribuição da doença segundo variáveis de exposição. Metodologia: Estudo transversal, quantitativo, realizado entre setembro de 2024 e agosto de 2025, com dados secundários de prontuários eletrônicos (G-MUS) de adultos de 20 a 59 anos. Foram excluídos óbitos, gestantes e indivíduos sem hemograma. Empregou-se estatística descritiva e teste qui-quadrado (p<0,05). Resultados: A amostra incluiu 337 indivíduos, sendo 60,2% mulheres, 74,8% brancos e 41,2% com idade entre 36 e 50 anos. A prevalência de anemia foi de 8% (IC95%: 5-11), classificada como leve pela OMS, com associação significativa apenas com obesidade (13,4%; p=0,013). Conclusão: A anemia mantém relevância epidemiológica na população estudada e sua associação com obesidade reforça a necessidade de estratégias preventivas considerando o estado inflamatório crônico.

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Publicado

06-10-2025

Edição

Seção

Ciências da Saúde - Campus Passo Fundo