EXTRAÇÃO DO ÁCIDO ROSMARÍNICO DE ERVAS AROMÁTICAS

Autores

  • Bruna Caline Sampaio dos Santos Universidade Federal da Fronteira Sul
  • Aline Perin Dresch
  • Gilnei Bruno da Silva
  • Daiane Manica
  • Guilherme Martinez Mibielli
  • Margarete Dulce Bagatini
  • João Paulo Bender

Palavras-chave:

Alecrim, extração assistida por ultrassom, Melanoma cutâneo

Resumo

Este estudo teve como objetivo a extração do ácido rosmarínico, presente no alecrim (Rosmarinus officinalis L.), e sua atividade antiproliferativa nas  células de melanoma cutâneo SK-MEL-28. A extração foi realizada por meio da técnica assistida por ultrassom, utilizando diferentes condições experimentais de temperatura, concentração da biomassa e proporção de etanol. Os extratos obtidos foram analisados quanto ao conteúdo fenólico total, atividade antioxidante e composição química por HPLC-MS.

Os melhores resultados foram obtidos com 70 °C, 20 mg/mL de biomassa e 60% de etanol, condições que proporcionaram maior rendimento de compostos fenólicos e atividade antioxidante. O ácido rosmarínico foi identificado como o composto majoritário nos extratos, com concentrações acima de 270 mg/L·g de biomassa seca.

Nos testes celulares, os extratos reduziram significativamente a viabilidade das células de melanoma, especialmente na concentração de 0,1 mg/mL, sugerindo um efeito antiproliferativo relacionado à indução de disfunção mitocondrial. Esses resultados indicam que o extrato de alecrim, rico em ácido rosmarínico, apresenta potencial terapêutico como agente complementar no tratamento do câncer de pele, destacando-se pela eficácia e baixa toxicidade.

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Publicado

06-10-2025

Edição

Seção

Engenharias - Campus Chapecó