PREVALÊNCIA DE HIPERCOLESTEROLEMIA EM ADULTOS ACOMPANHADOS NA ATENÇÃO PRIMÁRIA À SAÚDE

Autores

  • Giovanna Messagi Caldeira Universidade Federal da Fronteira Sul
  • Gabrielle Petranski Vilas Bôas Universidade Federal da Fronteira Sul
  • Lucas Dalla Maria Universidade Federal da Fronteira Sul
  • Prof.ᵃ Dr.ᵃ Ivana Loraine Lindemann Universidade Federal da Fronteira Sul
  • Prof. Dr. Gustavo Olszanski Acrani Universidade Federal da Fronteira Sul
  • Prof.ᵃ Dr.ᵃ Lissandra Glusczak Universidade Federal da Fronteira Sul

Palavras-chave:

Hipercolesterolemia, Atenção Básica à Saúde, Dislipidemia, Aterogênese, Fatores de Risco Cardiovascular

Resumo

A prevalência de hipercolesterolemia foi estimada em adultos atendidos na Atenção Primária à Saúde (APS) de Marau/RS, com foco na elevação do LDL-c como principal marcador aterogênico. A amostra incluiu 303 indivíduos de 20 a 59 anos, com dados obtidos de prontuários eletrônicos de 2019. A prevalência de LDL-c ≥ 130 mg/dL foi de 32,7% (IC95% 27–38), com maiores taxas entre pessoas com 50 a 59 anos (43,2%). Observou-se alta frequência de excesso de peso (72,2%), hipertrigliceridemia (33,6%) e HDL reduzido (19,1%). Apesar do uso de estatinas por 20,5% da amostra, 45,2% desses ainda apresentavam LDL elevado. A comparação com dados nacionais indica prevalência superior à média brasileira, sugerindo necessidades locais específicas. Os resultados reforçam a importância do monitoramento do LDL-c na APS e da implementação de estratégias integradas de prevenção, como mudanças no estilo de vida e controle de comorbidades.

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Publicado

06-10-2025

Edição

Seção

Ciências da Saúde - Campus Passo Fundo