ANÁLISE DA INFLUÊNCIA DA VACINAÇÃO NA GRAVIDADE E NA EVOLUÇÃO DA COVID-19 EM PACIENTES HOSPITALIZADOS

Autores

  • Marcela Alles UFFS
  • Gustavo Olszanski Acrani
  • Jossimara Polettini
  • Renata dos Santos Rabello
  • Shana Ginar da Silva
  • Ivana Loraine Lindemann

Palavras-chave:

SARS-CoV-2; COVID-19; Gravidade do Paciente; Mortalidade; Vacinas contra COVID-19

Resumo

Introdução: A vacinação contra COVID-19 constitui estratégia essencial para reduzir casos graves e mortes pela doença, mas sua influência na gravidade e evolução clínica entre diferentes grupos populacionais ainda requer investigação.
Objetivo: Avaliar a influência da vacinação na gravidade e evolução da COVID-19 em pacientes hospitalizados em Passo Fundo (RS).
Método: Estudo transversal com dados do SIVEP-Gripe, incluindo 2.364 pacientes internados em 2020 e 2021. Variáveis independentes: vacinação (pelo menos uma dose), sexo, cor da pele e comorbidades (idade ≥60 anos, obesidade, diabetes mellitus e doença cardiovascular). Variáveis dependentes: evolução (cura ou óbito) e gravidade (internação em UTI, suporte ventilatório invasivo, tempo de internação). Realizou-se análise descritiva e regressão de Poisson, com p<0,05.
Resultados: A maioria era masculina (59,5%), branca (95,1%) e vacinada (46,5%). Entre vacinados, houve redução de 17% na internação em UTI (p=0,028) e de 27% no uso de suporte ventilatório invasivo (p=0,002). Idosos, obesos e cardiopatas apresentaram maior gravidade e mortalidade, com aumento de 156% no óbito em idosos (p<0,001) e 106% em cardiopatas (p=0,001).
Conclusão: A vacinação prévia associou-se à menor gravidade da COVID-19, reforçando sua importância como medida de saúde pública para prevenir casos graves e complicações.

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Publicado

06-10-2025

Edição

Seção

Ciências da Saúde - Campus Passo Fundo