PREVALÊNCIA DE DISFUNÇÃO TIREOIDIANA EM ADULTOS ACOMPANHADOSNA ATENÇÃO PRIMÁRIA À SAÚDE
Palavras-chave:
Atenção Básica, hormônios tireóideos, hipotireoidismo, hipertireoidismoResumo
Este estudo estimou a prevalência de disfunções tireoidianas em adultos atendidos na Atenção Primária à Saúde (APS) de Marau, RS, com base na dosagem do hormônio TSH como marcador diagnóstico para hipotireoidismo e hipertireoidismo. A amostra inicial incluiu 1.581 indivíduos, conforme dados de prontuários eletrônicos de 2019. A maioria da amostra era do sexo feminino (63,2%), com média de idade de 39,9 anos, predominantemente branca (82,4%), com ensino fundamental incompleto (25,9%), economicamente ativa (47,5%) e sedentária (97,7%). Quanto aos hábitos de vida, 9,9% eram tabagistas, 3,7% consumiam bebidas alcoólicas e 1,6% utilizavam substâncias psicoativas. Clinicamente, 36,6% apresentavam sobrepeso, 19,8% eram hipertensos, 6,3% diabéticos e 8,4% dislipidêmicos. Outras condições relatadas incluíram AVC (0,9%), infarto agudo do miocárdio (0,4%), doenças cardíacas (1,8%), renais (1,5%), respiratórias (3,3%) e câncer (1,8%). A análise do desfecho considerou 288 indivíduos com exame de TSH registrado. A prevalência de disfunção tireoidiana foi de 15% (IC95%: 11–19), sendo o hipotireoidismo o mais comum (14%), seguido pelo hipertireoidismo (1%). Não foram observadas associações estatisticamente significativas com as variáveis analisadas. O estudo reforça a relevância do rastreamento na APS e fornece subsídios para o planejamento de ações direcionadas ao cuidado integral de pacientes com disfunções tireoidianas.
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