ESTUDO DE NOVOS COAGULANTES PARA O LÁTEX

  • Denis Aurelio Oliveira Universidade Federal da Fronteira Sul
  • Juliana Rozendo Barbosa
  • Larissa de Sousa Balbino
  • Tainara Lais Buratti
  • Gabriel Felipe Rohling
  • Katharine Margaritha Braz
  • Fernanda Oliveira Lima
  • Dalila Moter Benvegnú
  • André Lazarin Gallina
  • Letiére Cabreira Soares
Palavras-chave: seringueira, ácidos, hevea brasiliensis, coagulação, catalisadores

Resumo

A seringueira (Hevea brasiliensis) é originária da região amazônica. A partir de sua seiva, é retirado o látex, que consiste no citosol intracelular, com função de proteção e selante de feridas na árvore. Devido suas propriedades, vem sendo empregado pela indústria em produtos como: pneus, luvas, balões, preservativos, entre outros. Os carboxilatos presentes no látex, são gerados a partir de proteínas ou ácidos graxos e são a principal causa de sua estabilidade. Os ânions fornecem cargas negativas à superfície das partículas, impedindo a formação de agregados a partir de forças repulsivas. O pH do látex é neutro (7,0-7,2) e, através da exposição ao ar por um período entre 24-48 horas, sofre coagulação quando o pH cai para 4,5-5,0. Este processo pode ser acelerado através da adição de ácidos, até atingir o ponto isoelétrico, que consiste na anulação das cargas elétricas, provocando a formação dos agregados. A quantidade e intensidade de chuvas pode interferir no processo de sangria e na qualidade do látex. As chuvas anteriores à sangria molham as árvores, atrapalhando o processo de corte do tronco. E chuvas após a sangria, provocam acúmulo de água na caneca de coleta e diluição do látex, além de aumentar o tempo de coagulação da borracha. Tendo em vista esse problema, a atual pesquisa tem como propósito o estudo de novos coagulantes para acelerar o processo de coagulação do látex.

Publicado
18-09-2024
Seção
Ciências Exatas e da Terra - Campus Realeza