PREVALÊNCIA DE HOSPITALIZAÇÕES POR DOENÇA INFLAMATÓRIA PÉLVICA EM MULHERES INTERNADAS NO BRASIL

  • Joao Augusto Berno Fachin UFFS
  • Ivana Lorraine Lindemann
  • Renata Dos Santos Rabello Bernardo
  • Silvane Nenê Portela
  • Lissandra Glusczak
Palavras-chave: Doença aguda, Doença crônica, DIP, Epidemiologia, Saúde reprodutiva

Resumo

A doença inflamatória pélvica (DIP) é uma síndrome clínica causada por microrganismos, principalmente sexualmente transmissíveis, que resultam em infecção e inflamação dos órgãos pélvicos femininos, como útero, ovários, tubas uterinas e o peritônio. Entre as sequelas do quadro estão dores crônicas, infertilidade, sepse e morte. Sendo assim, o presente estudo tem como objetivos estimar a prevalência de hospitalizações e a taxa de mortalidade pela doença no Brasil, no período de 2018 a 2022, georreferenciando os casos e óbitos e, por fim, traçar um perfil sociodemográfico do último. Para a realização da pesquisa, dados foram coletados por meio de planilhas eletrônicas do Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde (DATASUS). Encontrou-se um total de 123.825 internações, e, a área que concentrou as maiores taxas de prevalência desta foi a Região Norte, principalmente o estado de Roraima. Quanto ao número de falecimentos, 1.156 foram registrados no intervalo pretendido, com maiores índices entre mulheres acima de 60 anos, brancas e solteiras. Além disso, Rio de Janeiro, Sergipe e Tocantins apresentaram as taxas de mortalidade mais elevadas. Nesse sentido, reforça-se a importância do tópico na saúde pública, e de estratégias coletivas que auxiliem a diminuir o peso do problema no país.

Publicado
19-09-2024
Seção
Ciências da Saúde - Campus Passo Fundo