RITMO CIRCADIANO E ESTRESSE CIRÚRGICO EM CANINOS SUBMETIDOS À OVARIOHISTERECTOMIA ELETIVA

  • Luísa Pereira Zacchi Universidade Federal da Fronteira Sul
  • Maria Helena Moreno
  • Marcio Oleszczyszyn
  • Thaís Vasconcelos de Almeida Alves
  • Matheus Campos Alves
  • Mariana Signori Otto
  • Pauline Silva dos Santos
  • Heloisa Vieira Cordeiro
  • Tatiana Champion
  • Fabíola Dalmolin
Palavras-chave: Cirurgia; dor; melatonina; inflamação; metabolismo oxidativo

Resumo

O ritmo circadiano, regulado por sinalizadores ambientais e endógenos, é modulado pelos núcleos supraquiasmáticos (NSQ) do hipotálamo, que controlam a glândula pineal que sintetiza a melatonina. O objetivo foi comparar os efeitos do estresse cirúrgico em cadelas submetidas à ovariohisterectomia (OVH) pela manhã e à tarde, analisando parâmetros físicos, leucograma, inflamação e estresse oxidativo. Foram selecionadas 12 cadelas (1 a 4 anos e 10 a 20 kg), com ECC 5-6/9, vacinadas e vermifugadas, internadas 48 horas antes da cirurgia e permanecendo em ambiente hospitalar por 48 horas após. Os animais foram alocados em dois grupos, sendo 10 submetidos à OVH pela manhã (6-8 horas) e 10 pela noite (18-20 horas). Foram aferidas a temperatura retal, a frequência cardíaca, a frequência respiratória, a pressão arterial sistêmica e coletadas amostras hematológicas imediatamente antes, às 6, 12, 24 e 48 horas e 14 dias após a cirurgia para avaliação dos parâmetros físicos, do leucograma e para posterior análise do metabolismo oxidativo que será avaliado pela mensuração da vitamina C, tióis proteicos, catalase, superóxido dismutase e dosagem das espécies reativas ao ácido tiobarbitúrico. Sugeriu-se que as cirurgias realizadas à tarde apresentaram maior tendência à perturbação da homeostasia, apresentando valores maiores nas variáveis observadas.

Publicado
19-09-2024
Seção
Ciências Agrárias - Campus Realeza