Ácidos graxos poli-insaturados em cadelas com neoplasma mamário maligno submetidas à mastectomia unilateral e linfadenectomia regional

  • Eduarda Caroline Gostinski
  • Matheus Campos Alves Universidade Federal da Fronteira Sul (UFFS)
  • Rafaella Nogueira da Costa
  • Marcio Oleszczyszyn
  • Mariana Signori Otoo
  • Mara Tatiani da Silva Bossi
  • Heloísa Vieira Cordeiro
  • Fabiana Elias
  • Tatiana Champion
  • Fabiola Dalmolin
Palavras-chave: Estresse cirúrgico, hemograma, exame físico, ômega 3, inflamação.

Resumo

Dentre os neoplasmos observados em pacientes veterinários, os mamários têm sido frequentemente diagnosticados, sendo em sua maioria malignas, associadas à morbidade e mortalidade. Assim, se justifica o aumento dos estudos na área, prezando trazer para a veterinária os tratamentos mais eficazes, como verificados na medicina humana. Com isso, este estudo tem como objetivo avaliar a suplementação de ômega 3 como terapia adjuvante em cadelas com neoplasmas mamários, avaliando os efeitos anti-inflamatório e antioxidante dos ácidos graxos poli-insaturados. Serão selecionadas 20 cadelas com neoplasmas mamários com aspectos clínicos de neoplasma malignos, que serão confirmados posteriormente por exame histopatológico, que serão alocadas aleatoriamente em dois grupos. O grupo Controle (C) não receberá suplementação e seus dados serão utilizados como base para comparação; no grupo Suplementado (S) as pacientes receberão suplementação com uma cápsula de 1000 mg de ômega 3 (Oxcell®) ao dia por via oral, dentro de um período de três semanas. Para avaliação, serão utilizados eritrograma, leucograma, análises bioquímicas (fosfatase alcalina, proteína sérica total, albumina e cálcio) e parâmetros físicos (escore de condição corporal, frequência cardíaca e respiratória, pressão arterial sistêmica, temperatura retal e linfonodos regionais). A primeira coleta (T0) ocorrerá durante a primeira consulta do paciente, a segunda (T1) após três semanas de suplementação, coincidindo com o momento pré-cirúrgico, a terceira (T2) será realizada antes da alta da paciente (48h após o procedimento cirúrgico) e a quarta (T3) após 10 dias, coincidindo com a retirada das suturas cirúrgicas. Poderão ser utilizados os dados obtidos na anestesia e cirurgia, apenas a fim de interpretar os resultados oriundos dos exames físicos e laboratoriais. Os dados obtidos serão tabulados em planilha eletrônica e analisados estatisticamente para posterior divulgação dos resultados.

Publicado
18-09-2024
Seção
Ciências Agrárias - Campus Realeza