HABILIDADE COMPETITIVA DE CENTEIO COM PLANTAS DANINHAS

  • Flávia Barro Lazzari Universidade Federal da Fronteira Sul
  • Renata Paula Zicatto
  • Letícia Bampi
  • Gilson Lucas Müller
  • Lucas Tedesco
  • Leandro Galon
  • Gismael Franscisco Perin
Palavras-chave: Secale cereale, Lolium multiflorum, Raphanus raphanistrum

Resumo

O estudo avaliou a habilidade competitiva de plantas daninhas em competição com o centeio. A densidade final das cultivares e das plantas daninhas foi de 20 indivíduos vaso-1, determinada em experimentos preliminares. Após foram instalados ensaios em série de substituição, em casa de vegetação, nas diferentes combinações das espécies (20:0, 15:5; 10:10, 5:15 e 0:20) plantas por vaso. Aos 50 dias após a emergência foram avaliadas a área foliar (AF) e a massa seca da parte aérea (MS) das plantas. As cultivares de centeio apresentaram menor perda ao reduzirem as variáveis morfológicas do azevém e do nabo e demonstraram superioridade na habilidade competitiva em relação as plantas daninhas. Ocorreu competição entre as cultivares de centeio e as plantas daninhas, sendo afetados negativamente, independentemente da proporção de plantas, provocando reduções na AF e MS. Observou-se uma redução média de 45 e 15% na AF e MS, das cultivares BR1 e Serrano em competição com o azevém. Entretanto ocorreu um aumento de 70 e 18% na AF e MS, respectivamente na cultivar BRS Progresso. Ao analisar a competição com o nabo ocorreu uma redução média de 43 e 54% na AF e de MS, respetivamente para todas as cultivares avaliadas.

Publicado
19-09-2024
Seção
Ciências Agrárias - Campus Erechim