RESILIÊNCIA, SINTOMATOLOGIA E O AUTOCUIDADO ENTRE PACIENTES ONCOLÓGICOS EM CUIDADOS PALIATIVOS

  • Gabrielli de Souza Ferreira UFFS
  • Kassiano Carlos Sinski
  • Thais Daniela Cavalaro Santos Machado
  • Andrey Oeiras Pedroso
  • Vander Monteiro da Conceição
Palavras-chave: Câncer; Sintomatologia; Autocuidado

Resumo

1 Introdução
O câncer é um problema de saúde pública mundial, afetando aspectos físicos, emocionais e psicossociais dos pacientes. Sintomas como constipação, dispneia, dor, fadiga e inapetência são comuns e podem ser agravados pelo estágio da doença. A capacidade de autocuidado é essencial para lidar com esses desafios, influenciando a satisfação com a saúde e a adaptação à doença. A resiliência, que envolve a habilidade de se adaptar a adversidades, está relacionada a uma melhor qualidade de vida em pacientes oncológicos.

2 Objetivos
Analisar a relação entre resiliência, sintomatologia e autocuidado consciente em pacientes oncológicos em cuidados paliativos.

3 Metodologia
Estudo quantitativo, observacional e transversal com 125 pacientes oncológicos em cuidados paliativos no Hospital Regional do Oeste (HRO), Chapecó. Foram aplicadas a Escala Breve de Resiliência (EBR), a Escala de Avaliação de Sintomas de Edmonton (ESAS-r) e a Escala de Autocuidado Consciente (EAC).

4 Resultados e Discussão
Os resultados mostraram que sintomas como dor, cansaço, sonolência, falta de ar, depressão e mal-estar estão associados a menor autocuidado consciente. A sonolência foi o único preditor significativo de alteração no autocuidado consciente, indicando uma relação inversa entre os dois fatores.

5 Conclusão
A sonolência afeta negativamente o autocuidado, destacando a importância do sono de qualidade para o bem-estar geral dos pacientes oncológicos.

Publicado
19-09-2024
Seção
Ciências da Saúde - Campus Chapecó