ANÁLISE DA REGIÃO TELOMÉRICA DE CÉLULAS CERVICAIS E RELAÇÃO COM VAGINOSE BACTERIANA

  • Greice Bozza Universidade Federal da Fronteira Sul (UFFS)
  • Patrícia Lavandoski Universidade Federal da Fronteira Sul (UFFS)
  • Silvane Nene Portela Universidade Federal da Fronteira Sul (UFFS)
  • Giovana Paula Bonfantti Donato Universidade Federal da Fronteira Sul (UFFS)
  • Ivana Loraine Lindemann Universidade Federal da Fronteira Sul (UFFS)
  • Gustavo Olszanski Acrani Universidade Federal da Fronteira Sul (UFFS)
  • Jossimara Polettini Universidade Federal da Fronteira Sul (UFFS)
Palavras-chave: Vaginose Bacteriana, Telômeros, PCR em Tempo Real, Papanicolau

Resumo

Objetivos: Analisar o comprimento relativo dos telômeros de células cervicais e relacionar com a presença de Vaginose Bacteriana (VB) em mulheres atendidas pelo Sistema Único de Saúde. Métodos: Estudo transversal realizado em Ambulatório de Ginecologia em Passo Fundo – RS. Amostras cérvico-vaginais foram coletadas e a técnica de Gram empregada para a identificação da presença de VB. O material cérvico-vaginal foi submetido à extração de DNA genômico e determinação do comprimento telomérico. Reações de amplificação do gene de cópia única e das sequências teloméricas foram realizadas a partir da Reação em Cadeia da Polimerase em Tempo Real. Para o cálculo do tamanho relativo do telômero, foi utilizada a relação T/S, segundo o cálculo do delta Ct [Ct (telômero)/Ct(cópia simples)]. Dados sociodemográficos e de saúde foram coletados através de um questionário aplicado. Para a análise da relação das variáveis foi empregado o Teste Exato de Fisher, com significância estatística de 5%. Resultados: Foram incluídas 110 mulheres, com predomínio de idade entre 18 e 44 anos (55,5%), brancas (69,7%), com 5 anos ou mais de estudo (59,4%), exercendo atividade remunerada (60%) e com companheiro (89,1%). Observou-se 26 amostras positivas para VB (23,6%). A média obtida para a razão T/S foi de 7,08 (DP ± 13,0). Dentre as amostras com razão T/S inferior à média, 16 (20,5%) possuem positividade para VB, enquanto as amostras com razão T/S superior à média, 10 (31,2%) são VB positivas (p= 0,322). Conclusão: Não existe relação do comprimento relativo dos telômeros de células cervicais com a presença de VB.

Publicado
10-09-2024
Seção
Ciências da Saúde - Campus Passo Fundo