BIORREMEDIAÇÃO DE SOLO CONTAMINADO COM HERBICIDAS INIBIDORES DE FOTOSSISTEMA II (FS II) E PROTOPORFIRINOGÊNIO OXIDASE (PROTOX)

Resumo

A fitorremediação é uma das mais promissoras técnicas para despoluição de solo. Deve-se escolher plantas com características de absorção dos poluentes e descontaminação. Objetivou-se avaliar o potencial fitorremediador dos herbicidas diuron (490 g ha^-1), sulfentrazone (245 g ha^-1) e diuron+sulfentrazone (490+245 g ha^-1), efetuada pelas espécies vegetais: mucuna-preta (Stizolobium aterrimum), feijão-de-porco (Canavalia ensiformis), crotalária (Crotalaria juncea), aveia de verão (Sorghum sudanense), brachiaria (Brachiaria decumbens) e milheto (Pennisetum glaucum). O experimento foi conduzido a campo na Universidade Federal da Fronteira Sul (UFFS), Campus Erechim/RS, no ano 2022/23. Delineamento experimental de blocos casualizados, arranjado em esquema bifatorial (3 x 7 + 1), com quatro repetições. O fator A foi composto pelos herbicidas, aplicados em pré-emergência e o B pelas espécies, a mistura das espécies e solo sem cultivo. Aos 14 e 28 dias após a emergência (DAE) avaliou-se a fitotoxicidade. Após semeou-se o sorgo, 125 DAE determinou-se massa seca. Diuron causou menor fitotoxicidade a todas espécies. Crotalária, feijão-de-porco e mucuna demonstram menor fitotoxicidade a esses herbicidas. Maior massa seca do sorgo ocorreu com uso de milheto (diuron e diuron+sulfentrazone), brachiaria (diuron e sulfentrazone), mucuna, feijão-de-porco e a mistura (sulfentrazone), aveia de verão e crotalária (diuron+sulfentrazone) e sem cobertura para a testemunha.