INTERFERÊNCIA E O NÍVEL DE DANO ECONÔMICO DE PLANTAS VOLUNTÁRIAS DE MILHO INFESTANTE DA CULTURA DA SOJA

  • GILSON LUCAS MULLER
  • JOÃO GIACOMINI
  • Leandro Galon
  • ÉRICA HOJNOWSKI
  • Gismael Perin
Palavras-chave: Glycine max, Habilidade competitiva, Zea mays

Resumo

As plantas voluntárias de milho geneticamente modificado, em especial com resistência a herbicidas tem se tornado na atualidade plantas daninhas que infestam culturas semeadas em sucessão, ocasionado elevada competitividade e como consequência perdas de produtividades de grãos. O experimento foi conduzido a campo, em delineamento de blocos casualizados. Os tratamentos foram constituídos por 6 diferentes cultivares de soja, e 12 densidades de milho voluntário, estabelecidas para cada cultivar, saindo de 0 ao máximo de 130 plantas m-2. Aos 30 dias após a emergência, efetuou-se a quantificação da densidade de plantas cobertura de solo, área foliar e massa seca da parte aérea das plantas voluntárias de milho. As cultivares de soja Nidera 5909 RG, Syngenta 13561 IPRO e Brasmax Lança IPRO apresentaram maior habilidade competitiva e valores de NDE de 0,07 a 0,20 plantas m-2 na presença do milho voluntário. Os menores valores de NDE variaram de 0,02 a 0,12 plantas m-2, para as cultivares Dom Mario 5958 RSF IPRO, Nidera 6909 IPRO e Brasmax Lança IPRO, sendo que essas apresentaram a menor competitividade. Os NDEs diminuíram com o aumento da produtividade de grãos, preço da saca da soja, eficiência do herbicida e redução no custo de controle do milho voluntário.

Publicado
27-09-2023