ASSOCIAÇÃO ENTRE O NÍVEL DE ESTRESSE E A DEPRESSÃO PÓS-PARTO DURANTE O ALEITAMENTO MATERNO.

  • Leticia Jesus Soresina Universidade Federal da Fronteira Sul
  • Brenda Socovoski de Castro Universidade Federal da Fronteira Sul
  • Geovanessa da Silva Antunes Arisi Universidade Federal da Fronteira Sul
  • Érica de Brito Pitilin Universidade Federal da Fronteira Sul
Palavras-chave: Depressão pós-parto; aleitamento materno; nível de estresse; puerpério.

Resumo

A depressão pós-parto é uma condição que afeta mulheres após o nascimento do bebê e os sintomas podem surgir até 4 semanas pós-parto. Alguns autores afirmam que pode haver relação entre a DPP e a interrupção do aleitamento, pois a ocitocina, um hormônio que é liberado no parto e ao estímulo de sucção na amamentação, possui ação ansiolítica e antiestresse, e sua baixa concentração é vista em mulheres com depressão (SANTANA et al., 2020), por isso, caracterizar as mulheres com risco aumentado para a DPP pode trazer subsídios para a prática clínica. A coleta de dados se deu por um um questionário semi-estruturado contendo questões sociodemográficas, características de saúde da mãe e bebê, bem como o nível de estresse utilizando o Teste de Inventário Sintomas de Estresse (LIPP), e o risco de depressão pós-parto, utilizando a Escala de Depressão Pós-parto de Edimburgo (EPDS). A partir deste estudo foi possível salientar a importância do aleitamento materno durante o período puerperal e prevenção da DPP, visto que as mulheres que apresentavam menores escores, estavam amamentando exclusivamente.

Publicado
16-10-2023