SINAIS E SINTOMAS INICIAIS DE PACIENTES COM SÍNDROME RESPIRATÓRIA AGUDA GRAVE

RELAÇÃO COM O AGENTE ETIOLÓGICO VIRAL

Resumo

Objetivos: Determinar a relação entre sintomatologia autorreferida por pacientes internados e agente etiológico de SRAG. Métodos: Estudo transversal, com pacientes acima de 18 anos, de ambos os sexos, internados por SRAG num hospital terciário. Os dados clínicos e epidemiológicos foram coletados por questionário, e amostra da região nasofaríngea foi coletada e testadas para Influenza A (FluA) e SARS-CoV-2 por meio de PCR em tempo real. Os dados foram apresentados descritivamente, os sinais e sintomas iniciais e a positividade viral relacionados pelo Teste Exato de Fisher, adotando-se nível de significância de 5%. Resultados: Incluíram-se 42 pacientes, 59,5% do sexo feminino, 57,1% idosos, 77,3% brancos, e 73,8% não trabalhavam. Os sinais e sintomas mais relatados foram tosse (66,7%), cansaço (64,3%) e dispneia (61,9%), e 9,5% positivaram para FluA e 66,7% para SARS-CoV-2. Não foram encontradas diferenças entre o vírus causador de SRAG e presença de sinais e sintomas(p<0,05). Conclusão: Na população estudada, internações causadas por SRAG acometem mais mulheres e idosos, com comorbidades. os sintomas são semelhantes e podem não ter relação com o vírus causador da síndrome, fato este que evidencia a necessidade da testagem para que ocorra o diagnóstico correto e, consequentemente, um tratamento mais adequado.