O TRABALHO FEMININO NA CONSTRUÇÃO DO CONHECIMENTO AGROECOLÓGICO
Resumo
O artigo aborda a relação entre o trabalho feminino e a construção do conhecimento agroecológico, destacando a interseção entre o feminismo e a agroecologia. Essa abordagem visa desafiar as estruturas hegemônicas de poder e exploração presentes na sociedade. O estudo explora organizações como o Centro de Apoio e Promoção da Agroecologia (CAPA), a Ecovida e o Movimento de Mulheres Camponesas do Rio Grande do Sul, que desempenham papéis significativos na promoção da agroecologia. O CAPA oferece orientação técnica e recursos para agricultores adotarem práticas agroecológicas, contribuindo para sistemas alimentares sustentáveis. A Ecovida, por sua vez, é um movimento que enfatiza a produção orgânica e agroecológica, valorizando o papel das mulheres nas atividades agrícolas e na gestão de unidades produtivas. O Movimento de Mulheres Camponesas do Rio Grande do Sul, com raízes nas lutas pela igualdade de gênero e reforma agrária, promove a participação das mulheres na agricultura sustentável.Esses movimentos demonstram como a agroecologia transcende as práticas agrícolas, tornando-se um movimento social e ambiental consciente. Eles enfatizam a ecologia, a participação comunitária e a valorização da biodiversidade. Além disso, ressaltam o papel das mulheres como agentes-chave na agricultura e na gestão dos recursos naturais, contribuindo para a equidade de gênero e justiça social. A atuação educativa, pesquisa e advocacia desses movimentos contribui para sistemas alimentares mais sustentáveis e alinhados com a preservação do meio ambiente e das comunidades locais.
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