PREVALÊNCIA DO DIAGNÓSTICO DE HIPERTENSÃO ARTERIAL SISTÊMICA, DO TRATAMENTO FARMACOLÓGICO E DO NÃO CONTROLE DOS NÍVEIS PRESSÓRICOS EM ADULTOS ACOMPANHADOS NA ATENÇÃO PRIMÁRIA À SAÚDE

  • Jarbas Rygoll de Oliveira Filho UFFS-PF
  • Ana Larissa Gonçalves da Silva
  • Gustavo Olszanski Acrani
  • Ivana Loraine Lindemann
Palavras-chave: Epidemiologia, Fatores de Risco, Doença Crônica, Sistema de Saúde

Resumo

Objetivos: Descrever a prevalência do diagnóstico de Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS), do tratamento farmacológico, do não controle dos níveis pressóricos e fatores associados em adultos acompanhados na Atenção Primária em Saúde (APS).
Métodos: Estudo transversal, realizado com adultos (20-59 anos) atendidos em 2019 na APS de Marau/RS. Foram coletados dados de prontuários eletrônicos, compreendendo características sociodemográficas, de saúde e comportamentais. Pacientes com níveis pressóricos elevados, com medição sistólica sustentada de ≥ 140 mmHg e/ou diastólica ≥ 90 mmHg foram classificados como hipertensos. Foi calculada a prevalência de HAS e do não controle dos níveis pressóricos (variáveis dependentes) com intervalo de confiança de 95% (IC95), verificada sua distribuição conforme as variáveis de exposição (independentes) empregando-se o teste do qui-quadrado e admitindo-se erro tipo I de 5%. Também foi verificada frequência de tratamento farmacológico.
Resultados: Amostra com 1.581 participantes, com prevalência de HAS de 19,8% (IC95 17-23), inadequado controle pressórico de 15% (IC95 13-17) e uso de anti-hipertensivos foi de 16,1% (IC95 13-18).
Conclusão: A prevalência de HAS, do não controle pressórico e uso de medicamentos anti-hipertensivos em adultos de Marau/RS é compatível, em sua maioria, com outros achados científicos e varia de acordo com os fatores sociodemográficos, de saúde e comportamentais.

Publicado
27-09-2023