A CONSTITUIÇÃO DO ESPAÇO URBANO E OS PROCESSOS DE COMEMORAÇÃO E REMEMORAÇÃO DA MEMÓRIA E DA HISTÓRIA
Resumo
Nos espaços urbanos estão abrigadas várias materialidades que produzem sentidos a partir da inscrição da memória discursiva, da história e da ideologia, que não somente contribuem para o que deve ser rememorado e celebrado, como delimitam até onde deve-se lembrar, isto é, o que deve ser dito, bem como o que deve ser esquecido, silenciado (ORLANDI, 2007). Tendo isso em vista, temos como interesse refletir sobre as materialidades constitutivas do espaço urbano da praça Pinheiro Machado, situada na cidade de Santo Ângelo/RS, designada como a “Capital Missioneira”, compreendendo como os efeitos de história e da memória que circulam nesse espaço constituem um determinado imaginário urbano. Para desenvolvermos a reflexão, mobilizamos como suporte teórico os estudos da Análise de Discurso franco-brasileira. Compreendemos, no caso da praça, sendo que seu espaço serviu de instalação para uma missão jesuítica, que os traços da cultura indígena ali presente acabaram por sofrer uma determinada "catolicização", fazendo com que ocorresse uma universalização entre as culturas dos povos ali presentes e que a memória das crenças católicas fosse posta em evidência.
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