ECOPEDAGOGIA E EDUCAÇÃO AMBIENTAL NÃO SÃO SINÔNIMOS, MAS PODEM APROXIMAR-SE

Resumo

A população em geral precisa ter o entendimento do que ocorre em nosso planeta, pois “as decisões sobre o que nos acontece no dia a dia parecem escapar, por serem tomadas muito distantes de nós, comprometendo nosso papel de sujeitos da história” (GADOTTI, 200, p. 131). Em uma perspectiva crítica da educação ambiental, na qual a Ecopedagogia tem uma grande aderência, professores trabalham estimulando a dialogicidade e o protagonismo dos estudantes na construção do conhecimento. Para tal, o “educador ambiental precisa ser um sujeito politizado, fazendo da educação um processo problematizador das relações entre sociedade e natureza’’ Dickmann; Carneiro (2021, p. 177).

A pesquisa de caráter bibliográfico de abordagem qualitativa exploratória, Onde foi realizado o levantamento e revisão de literatura em relação ao tema: Ecopedagogia e Educação Ambiental. Optou-se por uma pesquisa bibliográfica, que conforme Marconi e Lakatos é “feita com base em textos, como livros, artigos científicos, ensaios críticos, dicionários, enciclopédias, jornais, revistas, resenhas, resumos” (2020, p. 34). A abordagem qualitativa para identificar os “aspectos da realidade que não podem ser modificados, centrando-se na compreensão e explicação da dinâmica das relações sociais” (GERHARDT; SILVEIRA, 2009 p. 32).

Demarcar o histórico de algum conceito não é tarefa fácil, principalmente em uma abordagem holística, uma vez que busca a compreensão dos fatos a partir da materialidade histórica constituída. Essa perspectiva tenta sintetizar o avanço e acúmulo desses trabalhos produzidos e identificar parte da produção epistemológica da Ecopedagogia no Brasil e sua característica interdisciplinar. Por fim é importante ressaltar que para avanços e contribuições interdisciplinares é fundamental que o debate disciplinar esteja bem consolidado, nesse caso, a distinção das duas disciplinas aqui em questão.