CONTROLE DE PODRIDÃO DE SCLEROTINIA E RESISTÊNCIA SISTÊMICA ADQUIRIDA EM PLÂNTULAS DE COUVE DE BRUXELAS POR MEIO DE TRATAMENTO DE SEMENTES COM INDUTORES BIÓTICO E ABIÓTICOS
Palavras-chave:
Brassica oleracea var. gemmifera; escleródios; restrição hídrica; apiagricultura; fenilalanina amônia-liaseResumo
Resumo:
Entre as doenças que incidem sobre a couve de bruxelas, a podridão de Sclerotinia, causada pelo fungo Sclerotinia sclerotiorum, pode provocar prejuízos no estabelecimento da cultura, causando o apodrecimento do caule e das folhas próximas ao solo. Objetivou-se verificar a eficiência de indutores biótico e abióticos sobre a qualidade fisiológica e incidência de podridão de Sclerotinia em sementes de couve de bruxelas e quantificar as respostas de resistência proporcionadas pelos tratamentos em plântulas dessa hortaliça. Foram utilizadas sementes de couve de bruxelas sem tratamento químico. O experimento foi conduzido na UFFS – Campus Erechim, em delineamento inteiramente casualizado, contendo 7 tratamentos, sendo: Saccharomyces cerevisiae; extrato etanólico de própolis marrom); quitosana 3%; acibenzolar-S-metil; controle “água” (apenas água destilada e esterilizada); controle “álcool de cereais” (somente álcool de cereais 70%; e controle “ácido acético” 1%. As sementes foram inoculadas com S. sclerotiorum pela técnica de restrição hídrica com o restritor manitol, assegurando um potencial hídrico de -0,6 MPa. Avaliou-se: i) germinação (%); ii) incidência (%) de S. sclerotiorum; iii) emergência à campo; e iv) incidência (%) de podridão de Sclerotinia em plântulas. As respostas de resistência induzida foram avaliadas por meio da indução da fitoalexina deoxiantocianidina, teor de proteínas solúveis totais e pela expressão da enzima Fenilalanina amônia-liase (FAL). Os indutores avaliados não estimulam a germinação e a emergência de plântulas e não asseguram redução de incidência do patógeno em relação aos controles água, álcool de cereais e ácido acético. O indutor referência Acibenzolar-S-metil estimula a atividade da FAL em plântulas de couve de bruxelas, mesmo após 15 dias da semeadura. As doses utilizadas para Saccharomyces cerevisiae e para o EPP não conferem resposta de resistência induzida em couve de bruxelas contra Sclerotinia sclerotiorum.
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