USO DE EXTRATO DE CASCA DE NOZ PECÃ EM SÊMEN REFRIGERADO DE JUMENTOS

Resumo

A implantação de biotecnologias reprodutivas em equinos no mundo tem se mostrado como ferramenta necessária para a maximização dos sistemas de criação. Entretanto, alguns obstáculos persistem no uso dessas tecnologias de reprodução, como é o caso da criopreservação de espermatozoides. Sendo preconizado o uso de aditivos no sêmen com o objetivo de minimizar os efeitos nocivos da criopreservação. Esse estudo foi aprovado pela Comissão de Ética no Uso de Animais – UFFS, protocolo CEUA nº 5832230621, e está sendo realizado no Laboratório de Reprodução Animal - LABRA, da SUHVU, Campus Realeza, UFFS. Inicialmente o estudo tinha por objetivo utilizar um pool de seis ejaculados de dois Jumentos comprovadamente férteis da raça Pêga, a fim de avaliar se a adição de extrato de casca de noz pecã em diluentes espermáticos altera a viabilidade de espermatozoides refrigerados de jumentos. O sêmen desses animais seria coletado em parceria com a UEM-Campus Umuarama. No entanto, o atraso na aprovação pelo CEUA, somado a pandemia do Covid-19, inviabilizou a execução de atividades práticas no campo envolvendo a presença de alunos e a coleta de sêmen dos animais. Adicionalmente, observava-se no laboratório alterações no diluente seminal empregado no estudo ao se adicionado o extrato da casca de noz pecã, com formação de aglomerados densos, possivelmente da agregação desse com algum componente do diluir. Portanto realizou-se um estudo bibliográfico em forma de revisão de literatura sobre o manejo reprodutivo de jumentos, com enfoque para a aplicabilidade das biotecnologias da reprodução, como a criopreservação do sêmen e utilização de aditivos seminais.